O primeiro de quatro voos com material médico-hospitalar para o combate à Covid-19 na Guiné-Bissau parte quinta-feira, no âmbito de uma operação organizada por Portugal e a União Europeia (UE), anunciou esta terça-feira o Governo português.

A iniciativa, que seguirá no quadro do recentemente criado mecanismo de Ponte Área Humanitária da UE para responder a situações de emergência, visa “contribuir para a redução da situação de vulnerabilidade” em que a Guiné-Bissau se encontra, “em resultado da atual crise pandémica”, segundo uma nota do gabinete da secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro. A ajuda vai ainda apoiar “o reforço das capacidades locais para a mitigação dos efeitos da Covid-19”.

Os equipamentos para a Guiné-Bissau foram fornecidos por diversos organismos multilaterais, nomeadamente das Nações Unidas e organizações não governamentais nacionais e europeias, e incluem material de proteção individual – máscaras, luvas, óculos, viseiras, mangas, sapatos e fatos – medicamentos, gel, álcool e todo o material necessário para colheita e análise dos testes à Covid-19.

Estão previstos quatro voos, que seguirão através desta ponte aérea entre Portugal e a Guiné-Bissau, partindo o primeiro na quinta-feira, e que ao todo transportarão 45 toneladas de material.

Trata-se da terceira operação organizada por Portugal, juntamente com a UE, no quadro do mecanismo de Ponte Área Humanitária da União Europeia, seguindo-se ao voo para São Tomé e Príncipe, em maio, e do apoio logístico a um voo com destino ao Haiti, em junho.

Na Guiné-Bissau, há 1.949 casos da Covid-19 e 26 mortos.

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