O festival da comunidade gay é tradicionalmente importante na Alemanha, tendo o seu ponto alto em Berlim, onde o desfile chega a acolher um milhão de participantes, segundo a organização. Este ano, a pandemia estragou a festa que, para evitar o contágio, assumiu contornos virtuais, sendo projectada em imensos ecrãs. A Porsche apoiou o evento, destinado a recordar a violência policial contra os membros LGBT frequentadores do bar Stonewall Inn, em Christopher Street, Nova Iorque.

O confronto com as forças da autoridade, que ocorreu em 1969, ainda hoje ecoa por esse mundo fora, com o Christopher Street Day a ser comemorado anualmente nas ruas da capital alemã.

Em sintonia com o arco-íris da causa, a Porsche expôs seis 911, modelo que decidiu associar ao evento. As versões variaram entre os GT3 e GT3 RS, com dois dos primeiros e quatro dos segundos. A maior variedade foi conseguida entre as cores, com o coupé da Porsche disponível em vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e castanho. Na fábrica foi igualmente hasteada a bandeira com o arco-íris, enquanto os empregados vestiam t-shirts com as cores garridas do festival gay.

Este não é o único construtor que tenta aliciar clientes LGBT, a quem é regularmente atribuído um maior poder de compra, confirmado por este estudo holandês. Isto além de demonstrar o seu apoio às minorias e à defesa da igualdade de oportunidades. Talvez por isso a Bentley tenha revelado um Continental GT Convertible pintado com as cores do arco-íris.

Ferrari e Lamborghini não aderiram à iniciativa, independentemente de, também elas, defenderem a diversidade e a tolerância.

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