Com as notícias de contágios em escolas a surgirem a conta gotas na imprensa, a Fenprof quer saber exatamente em que estabelecimentos de ensino houve casos de Covid-19. Para isso, requereu a informação ao Ministério da Educação, um direito que, em comunicado, diz ser-lhe devido por lei, esperando que a lista lhe seja enviada pelo gabinete de Tiago Brandão Rodrigues. No total, o sindicato liderado por Mário Nogueira fala em 16 locais onde terão havido contágios.

Em Portugal, há 812 agrupamentos de escolas, distribuídos por todo o país, representando mais de cinco mil escolas.

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“À Fenprof, quer reportados por professores, quer por constarem em órgãos de comunicação social nacional ou local, chegaram informações de estabelecimentos de educação e ensino em Penedono, Lisboa, Barreiro, Palmela, Loulé, Lagos, Faro, Guarda, Seia, Trancoso, Aguiar da Beira, Coimbra, Leiria, Viseu, Aveiro ou Felgueiras onde já existem casos de infeção, quarentena, isolamento profilático ou encerramentos parciais ou totais”, lê-se no comunicado.

Assim, o sindicato invoca o direito à informação consagrado na lei n.º 102/2009, na redação que lhe é conferida pela lei n.º 3/2014 e pede ao ministério de Tiago Brandão Rodrigues que lhe seja “enviada a lista de escolas em que se verificaram casos de Covid-19, assim como as medidas adotadas em cada uma delas como forma de prevenção de contágio”.

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Esta quinta-feira, o jornal Público avançava que, apesar de ter pedido essa informação, o Ministério de Educação não revela quantos casos de infeção foram detetados em escolas desde o início do ano letivo.