Seis homens planeavam raptar a governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, antes das eleições presidenciais de 3 de novembro. O grupo conspirava também “levar a cabo ações violentas” contra outros governadores, que estariam “a violar a Constituição norte-americana” — Whitmer incluída, avançou o FBI.

Os homens vigiaram a casa de verão da governadora entre agosto e setembro, anunciou Richard J. Trask II, agente especial do FBI. O plano consistia em invadir a sua habitação, raptar Whitmer e levá-la para o estado do Wisconsin, avançou Trask. Para o efeito, o FBI avançou que o grupo se encontrou no verão para treinar e tentar fazer explosivos.

O FBI conseguiu chegar ao grupo de seis suspeitos através da descodificação de mensagens encriptadas e por possuir fontes confidencias dentro do grupo. A polícia conseguiu ainda aceder a mais informações sobre o rapto, ao colocar agentes num alçapão da loja do Michigan onde os suspeitos se reuniam.

A procuradora-geral do Michigan, Dana Nessel, avançou que, se os suspeitos forem considerados culpados, poderão enfrentar prisão perpétua. Cinco membros do grupo já estão detidos.

Esta tentativa de rapto surge após protestos em frente ao capitólio do Estado do Michigan contra as medidas que a governadora impôs contra a Covid-19, decidindo fechar praticamente todos os estabelecimentos comerciais. Donald Trump encorajou os protestos, no Twitter.

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