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Covid-19. Número de internados dá o maior salto da semana: mais 126 doentes nos hospitais

Este artigo tem mais de 3 anos

Aumentou em 126 o número de doentes internados com Covid-19 este domingo, o salto maior de toda a semana. A pressão sobre o SNS desacelerou mas continua a subir. Veja os destaques do boletim.

Na análise semanal, a pressão sobre o SNS parece estar a desacelerar, mas continua a subir.
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Na análise semanal, a pressão sobre o SNS parece estar a desacelerar, mas continua a subir.

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Na análise semanal, a pressão sobre o SNS parece estar a desacelerar, mas continua a subir.

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Aumentou este domingo em 126, para 3.151, o número de doentes internados em Portugal com Covid-19, o “salto” mais expressivo da semana e que eleva para um novo máximo que é acompanhado, também, de um recorde no número de doentes em cuidados intensivos (mais seis para 491) . Não fosse este “salto” esta poderia ter sido a primeira semana em vários meses em que havia uma descida no número de internados (de domingo a domingo), mas embora pareça estar a desacelerar, a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) continua a subir.

Este é um dos destaques do boletim diário divulgado pela Direção-Geral de Saúde (DGS), que apontou para uma descida no número de infeções confirmadas – que não é incomum nos dias de fim de semana: nas 24 horas até à meia-noite deste domingo, foram diagnosticados 4.788 novos casos (uma redução de cerca de um quarto, em comparação com as quase 6.500 da véspera).

Apesar desta redução diária, este registo entrou diretamente para o top 15 dos dias com maior número de novos casos confirmados nesta pandemia – aliás, só quando se chega ao 15º pior dia no registo de novos casos é que se encontra um dia que não pertence a este mês de novembro: trata-se do dia… 30 de outubro. Isto inclui o dia 4 de novembro, em que houve um ajuste dos números para adicionar infeções que não tinham sido reportadas na altura certa, anteriormente, que fez a contagem diária saltar para os 7.497 novos casos.

Na semana que termina este domingo foram registados 39.082 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, mais 1.105 do que o total de infeções da semana anterior. Isso é, ainda assim, um ritmo menor do que as semanas anteriores, onde houve aumentos semanais de 2.994, 9.328 e 6.880, para referir apenas as três semanas anteriores.

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Este aumento do número de infetados, embora em aparente desaceleração, está a refletir-se no número de internados com Covid-19 a nível nacional. Esta semana termina com mais 111 internados do que havia no domingo passado (o aumento diário de 126, nas últimas 24 horas, foi decisivo). Na semana anterior tinha havido um aumento de 278 internados, antes dessa 267 e nas duas anteriores tinha subido em 450 e 400, respetivamente, o número de internados.

Está, porém, a aproximar-se dos 500 o número de pessoas internadas em estado crítico, a necessitar de passagem para unidades de cuidados intensivos (UCI). Só este domingo esse número subiu em mais 6 pessoas, para um novo máximo histórico de 491 internados em UCI. É quase o dobro do que havia no final de outubro, quando estavam 286 pessoas em cuidados intensivos.

A ministra da Saúde, Marta Temido, indicou no sábado que este número deve ser lido à luz de uma “disponibilidade para doentes Covid de 569 camas e num número que, de acordo com a agregação hospitalar, é de 1.036 camas para doentes de cuidados intensivos”. “Os hospitais têm estado todos os dias a reforçar a sua capacidade”, disse Marta Temido, desde logo com a reprogramação de outras intervenções médicas ou cirúrgicas.

Tem sido um trabalho hercúleo por parte das administrações hospitalares”, acrescentou a ministra da Saúde, no sábado.

Recuperando no hospital ou, na maioria dos casos em casa, o boletim diário da DGS apontou, este domingo, para mais 3.540 recuperados da doença, elevando para 172.919 o número de pessoas que as autoridades de saúde consideram ter tido a infeção mas que já a debelaram. Subtraindo esse número (e o dos 3.897 óbitos) ao das 260.758 infeções confirmadas, temos um número de casos ativos de 83.942, mais 1.175 do que na véspera.

Este é um número que mais do que duplicou em relação ao que existia há um mês: a 20 de outubro existiam menos de 40 mil casos ativos em Portugal. E há dois meses eram pouco mais de 21 mil.

O número de óbitos nestas 24 horas saltou, também, para um dos piores dias de sempre – o pior foram as 91 mortes do dia 16 de novembro. Os 73 óbitos registados entre a meia-noite de sábado e a meia-noite de domingo fazem deste dia o 7º pior desta pandemia.

Um dos óbitos estava na faixa etária dos 50 anos. Ao contrário dos últimos dois dias, em que houve mortes com Covid-19 em idades mais jovens, nas 24 horas até à meia-noite deste domingo o óbito com idade menor tinha entre 50 e 59 anos – um homem, segundo a DGS. Na faixa etária dos 60-69 anos morreram mais 8 pessoas, com as restantes mortes registadas em pessoas que tinham mais de 70 anos de idade.

Desde que começou a pandemia em Portugal, houve uma vítima com menos de 9 anos, quatro na faixa dos 20-29 anos e seis com entre 30 e 39 anos. O número de óbitos desagregados por idade acelera a partir daí: 37 com cerca de 40 anos, 114 na faixa dos 50-59 e 328 com entre 60 e 69 anos. Depois, com entre 70 e 79 anos já houve 774 óbitos e os restantes 2.633 eram pessoas com mais de 80 anos.

Mais de metade desses óbitos – 39 – ocorreram na zona norte do país, área geográfica onde também se registaram quase dois terços (64,5%) dos novos casos. Foi aí que se registaram 3.091 dos 4.788 novos casos reportados nas últimas 24 horas.

A estes somam-se 844 casos em Lisboa e Vale do Tejo (20 óbitos), 637 no centro, 112 no Alentejo e 73 no Algarve. Nos Açores foram confirmadas mais 18 infeções e na Madeira mais 13.

É na zona norte do país que se concentra a maior “fatia” dos concelhos no nível “extremamente elevado” de risco de transmissão, de acordo com o mapa atualizado que o primeiro-ministro, António Costa, apresentou na conferência de imprensa que deu ao final da tarde deste sábado. A lista de concelhos sob regras de restrição mais apertadas subiu para 213. Há 15 concelhos que saem da lista de risco elevado, mas entraram outros 37.

Consulte nos mapas se o seu concelho é um deles.

213 concelhos na lista de risco elevado. Veja que medidas se aplicam ao local onde vive

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