O Governo decretou um dia de luto nacional para segunda-feira, pela morte do fadista Carlos do Carmo. O fadista morreu esta sexta-feira, aos 81 anos.

“É com extrema consternação e profundo pesar que o Governo tomou conhecimento do falecimento de Carlos do Carmo e decidiu decretar um Dia de Luto Nacional a concretizar-se na próxima segunda-feira, 4 de janeiro de 2021”, refere uma nota do gabinete do primeiro-ministro.

O Governo propôs ainda ao Presidente da República a atribuição da Ordem da Liberdade, a título póstumo, “pelo determinante papel que Carlos do Carmo teve na renovação do fado, atribuição que, de resto, já estava prevista”.

Na mesma nota, em que apresenta “sentidas condolências à família e amigos” do fadista, o executivo anuncia ainda que, na próxima terça-feira, no espetáculo de abertura da Presidência Portuguesa da União Europeia, o Governo prestará uma homenagem nacional a Carlos do Carmo.

Cerimónias fúnebres segunda-feira, na Basílica da Estrela

As cerimónias fúnebres do fadista realizam-se na segunda-feira, na Basílica da Estrela, em Lisboa, disse à agência Lusa um dos seus filhos.

O velório tem início às 09:00 de segunda-feira, na Basílica, sendo rezada missa de corpo presente pelas 14:00.

Segue-se o funeral para um cemitério da capital portuguesa ainda a designar, segundo a família do cantor.

As cerimónias coincidem com o dia de luto nacional decretado pelo governo.

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