A diretora do Departamento Central de Investigação e Ação penal (DIAP), Fernanda Pêgo, acompanhou de perto o processo por violação do segredo de justiça em que dois jornalistas foram fotografados e filmados ao longos de três meses para descobrir com quem se relacionavam. E, em resposta à Sábado, considera não ter sido cometida qualquer ilegalidade, mesmo que essa vigilância servisse para denunciar possíveis fontes de informação a quem os jornalistas devem proteção e sigilo.

“É tudo legal, tudo legal. Vocês seguem-nos e isso é possível. Então nós não podemos seguir jornalistas na via pública? Não é nas vossas casas, pois não?”, respondeu à revista Sábado, cujo subdiretor Carlos Rodrigues Lima é um dos dois jornalistas arguidos no processo, a par de um coordenador da Polícia Judiciária.

Ministério Público mandou vigiar jornalistas e acedeu a contas bancárias por violação do segredo de justiça

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