Mais de mil idosos, que tinham alta clínica mas que estavam a ocupar camas de hospital por não terem para onde ir, foram colocados em lares desde o início da pandemia e até meados de dezembro, escreve o Jornal de Notícias esta quarta-feira.

Em fevereiro, a Associação de Administradores Hospitalares dava conta de 1.551 idosos nesta situação, indica o mesmo jornal, mas o acordo do Estado com o setor social permitiu libertar 1.259 camas em hospitais, até meados de dezembro, disse fonte oficial do ministério ao JN. A Segurança Social é que financia as vagas.

O acordo é válido até junho de 2021 e, apesar de vir a ser renovado, o setor social exige uma resposta definitiva para “um problema recorrente”, reclama o presidente da União de Misericórdias. Manuel Lemos, em declarações ao JN, acrescenta que, desde novembro, as misericórdias encontraram vaga para mais de 100 pessoas.

No caso das IPSS, o processo está mais atrasado e o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), Lino Maia, diz já ter proposto a criação de residências específicas, anexas às IPSS, mas que a proposta ainda aguarda uma resposta.

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