O Clubhouse, a rede social de áudio restrita para o sistema operativo móvel iOS, da Apple, chegou ao sistema operativo Android, da Google. Para já, está disponível apenas nos EUA e numa fases de testes [versão “beta”]. Além disso, para se utilizar, continua a ser preciso ter um convite, como nos iPhone. Numa publicação no Twitter, a empresa adianta que o lançamento para Android no resto do mundo vai ser feito nos próximos “dias/semanas”.
Android is finally here! You can download the Clubhouse beta right now in the US, & around the world in the coming days/weeks.
Before you ask…yes, still invite-only. We're managing growth so we can build more sustainable infrastructure before the floodgates open. Soon(ish)! pic.twitter.com/EdltTZS0hD
— Clubhouse (@Clubhouse) May 9, 2021
Para os utilizadores Android que queiram já preparar a chegada do Clubhouse, na Play Store, a loja de aplicações da Google, é possível fazer um “pré-registo”. Assim que a app ficar disponível em Portugal, esta é automaticamente descarregada.
Num comunicado, o Clubhouse refere que o “plano para as próximas semanas é recolher comentários da comunidade, corrigir quaisquer problemas que encontrar e trabalhar para adicionar alguns recursos finais, como pagamentos e criação de clubes”.
O lançamento do Clubhouse para o Android era esperado há alguns meses após mais empresas anunciariam os seus concorrentes da plataforma, como o Facebook ou o Spotify. Na publicação no Twitter, a empresa afirma que está a gerir crescimento que tem tido, daí querer criar uma “infraestrutura sustentável” antes de chegar a mais países e deixar de pedir um convite para os utilizadores poderem usar o serviço.
Podcasts, áudios e “soundbites”. Como o Facebook quer acabar com o Clubhouse
Em pouco tempo — a app fez recentemente um ano — o Clubhouse angariou milhões de utilizadores e teve conversas que contaram com a presença do multimilionário Elon Musk, responsável pela Tesla e SpaceX, de Bill, cofundador da Microsoft, e, entre outras vedetas, também de alguém que agora quer destronar o serviço: Mark Zuckerberg. O serviço está avaliado atualmente em 4 mil milhões de dólares (cerca de 3,4 mil milhões de euros).