A CGD tinha 5.705 milhões de euros em créditos com moratórias no final de abril, abaixo do valor de janeiro, segundo a informação divulgada esta quinta-feira na apresentação das contas do primeiro trimestre.

Do valor de créditos com moratórias (suspensão de pagamento de capital e/ou juros), que corresponde a 13% da carteira de crédito total, 2.391 milhões de euros são referentes a crédito a particulares e 3.314 milhões de euros a crédito a empresas.

O total de crédito em moratórias em abril (5.705 milhões de euros) representava menos 4,8% do que montante de crédito em moratórias em final de janeiro (5.992 milhões de euros).

Já face a setembro de 2020, quando foi atingido o “pico” de crédito em moratórias (6.906 milhões de euros), a redução é de 17,4%.

A maioria das moratórias termina em 30 de setembro, sendo nessa altura avaliado o impacto do fim das moratórias sobre a qualidade da carteira de crédito.

Quanto às linhas de crédito “Covid”, para financiamento a empresas afetadas pela crise pandémica, no final de abril a CGD tinha 1.917 milhões de euros emprestados, mais 51% do que em janeiro.

Do total de 1.917 milhões de euros em crédito, 1.278 milhões de euros são créditos com garantia de estado, referindo a CGD que, ao abrigo da lei, “concedeu a extensão do período de carência a 4.336 operações com garantias públicas, no valor total de 484 milhões de euros”.

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