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Dez palestinianos mortos pelas forças de segurança de Israel em protestos na Cisjordânia

Este artigo tem mais de 2 anos

Soldados usaram balas e gás lacrimogéneo contra manifestantes. Hezbollah diz que um dos seus militantes foi morto na fronteira entre Israel e o Líbano. Dez mil palestinianos deixaram casas em Gaza.

Demonstration in Bethlehem
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Manifestação em Belém, na Cisjordânia

Anadolu Agency via Getty Images

Manifestação em Belém, na Cisjordânia

Anadolu Agency via Getty Images

Pelo menos dez palestinianos morreram esta sexta-feira na Cisjordânia ocupada depois de terem sido baleados pelas forças de segurança israelitas. Há ainda registo de mais de 500 palestinianos feridos durante os protestos contra os bombardeamentos de Israel em Gaza e a expulsão de famílias de Jerusalém Oriental.

De acordo com a Al Jazeera, que cita o Ministério da Saúde palestiniano, nove palestinianos morreram durante os protestos e outro foi morto depois de tentar esfaquear um soldado israelita num colonato em Yabad. As forças de segurança israelita usaram balas de borracha, gás lacrimogéneo e munições reais para dispersar os manifestantes, que arremessaram pedras e cocktails molotov.

Os protestos desta sexta-feira, em mais de 200 locais da Cisjordânia ocupada, surgem na sequência da escalada de tensão entre Israel e o Hamas, o movimento islamista que governa a Faixa de Gaza desde 2006. Desde a madrugada desta sexta-feira, as Forças de Defesa de Israel intensificaram os bombardeamentos contra o enclave palestiniano, enquanto o Hamas continuou a lançar rockets contra território israelita.

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Nos últimos dias, o Exército israelita levou a cabo mais de 600 ataques aéreos contra o enclave, enquanto o Hamas lançou mais de dois mil rockets, de acordo com a Al Jazeera. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reiterou que a ofensiva “ainda não terminou”, prometendo que o Hamas vai “pagar duramente”.

Demonstration in West Bank

Manifestantes atiram pedras contra as forças de seguranças israelitas em Hebron, na Cisjordânia

Anadolu Agency via Getty Images

Desde o aumento da escalada de violência, na passada segunda-feira, morreram pelo menos 122 palestinianos (incluindo 31 crianças) e oito israelitas (dois deles crianças), existindo ainda centenas de feridos (a esmagadora maioria no lado palestiniano). As Nações Unidas dizem que pelo menos 200 casas e 24 escolas ficaram destruídas em Gaza após os bombardeamentos israelitas. Além disso, a ONU estima que mais de 10 mil pessoas tenham abandonado as suas casas no enclave palestiniano, abrigando-se em escolas ou mesquistas.

Novos bombardeamentos das forças israelitas na Faixa de Gaza esta manhã

A violência que começou em Jerusalém Oriental e se estendeu à Faixa de Gaza tem alastrado a outros lugares da Cisjordânia ocupada, e o conflito deflagra em vários pontos em simultâneo, numa altura em que motins e linchamentos entre árabes israelitas e judeus se têm sucedido em cidades israelitas.

Esta sexta-feira, a tensão aumentou também nos países vizinhos. Centenas de palestinianos a viverem na Jordânia tentaram passar a fronteira entre com Israel, mas foram travados pelas forças de segurança jordanas. No Líbano, de onde foram disparados pelo menos três rockets na quinta-feira, aconteceu o mesmo, sendo que um libanês acabou por morrer após ser baleado pelas forças israelitas, quando tentava atravessar a fronteira.

O Hezbollah, que já travou várias guerras com Israel, identificou o homem baleado pelas autoridades israelitas como sendo Mohammad Tahhan, um dos combatentes do grupo xiita libanês. O Presidente do Líbano, Michel Aoun, condenou o “crime cometido pelas forças israelitas”.

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