787kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Boletim DGS. Incidência de casos sobe tanto que quase "rebenta" escala

Este artigo tem mais de 2 anos

Houve cinco mortes e 1.483 novos casos no último dia. Incidência por 100 mil habitantes disparou. R(t) continua a subir. Há mais internados e doentes graves, mas bem distante do pico da pandemia.

Beachgoers crowd beaches near Lisbon amid COVID-19 pandemic
i

NurPhoto via Getty Images

NurPhoto via Getty Images

A matriz de risco, que o Governo passou a usar em março para determinar o ritmo do desconfinamento, talvez tenha mesmo de ser revista já nos próximos dias. É que esta segunda-feira a taxa de incidência disparou para 224,6 casos de infeção por cada 100 mil habitantes no país — contra os 189,4 da passada sexta-feira. O limite da escala está, para já, em 240, mostrando que, quando foi apresentada, em março, nem Governo nem DGS acreditavam num regresso a este tipo de valores. Se for considerado apenas Portugal continental o valor é ainda mais elevado — 231,0, acima dos 194,2 de dia 2.

O quadro, que é atualizado às segundas, quartas e sextas, indica ainda, no eixo horizontal, que o índice de transmissibilidade da SARS-CoV-2 — o R(t) — sobe agora para 1,19 em Portugal (era 1,16 na atualização anterior, a dia 2 de julho) e para 1,20 em Portugal continental (contra 1,17 de sexta-feira).

Os 1.483 novos casos registados no boletim desta segunda-feira (relativamente às ocorrências de domingo) são um aumento de 64,4% face aos 902 registados no mesmo dia da semana passada.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

A média dos últimos sete dias, desde terça-feira, 29 de junho, é de 2.160 casos diários, um valor bem superior ao registo dos sete dias imediatamente anteriores a este período — 1.377 casos/dia entre 22 e 28 de junho

Lisboa e Vale do Tejo teve 802 dos 1483 casos de infeção registados no último dia, ou seja, 54,1% dos novos casos do país. Seguem-se o Norte (314 casos), Algarve (203), Centro (93), Açores (32), Alentejo (24), e Madeira (15).

Há agora mais 705 casos ativos do que no dia anterior (13ª subida consecutiva), uma vez que os novos casos (1.483) ficaram bem acima das recuperações (773) e do número de mortes (5) no último dia.

Os dados do boletim da DGS desta segunda-feira dão conta ainda de mais 46 internamentos com Covid-19 nos hospitais portugueses, para um total de 613. É o número mais elevado desde 29 de março (na altura 623 doentes). Ainda assim, bem longe dos números atingidos no pico da pandemia (eram 6.869 a 1 de fevereiro).

Também nos cuidados intensivos, há agora mais 8 doentes, num total de 136 camas ocupadas nestas unidades. É também necessário recuar a 29 de março para encontrar um valor desta dimensão — nesse dia foram registados os mesmos 136 doentes graves do que nesta segunda-feira. O máximo foi atingido a 5 de fevereiro — 904 doentes graves.

Em termos de subidas diárias, desde 8 de fevereiro que não havia um aumento tão grande de internamentos, em termos absolutos. O acréscimo de 46 internamentos compara com os 96 desse dia de fevereiro (no início da fase descendente da terceira vaga). No entanto, em termos relativos, não é necessário recuar sequer um mês para encontrar um dia com maiores aumentos. A 21 de junho houve uma subida de 9,4%, mais do que os 8,1% do boletim desta segunda-feira.

Situação semelhante ocorre nos cuidados intensivos. É necessário recuar a 12 de fevereiro (+10) para encontrar uma subida diária superior, em termos absolutos. Desta vez está em causa um acréscimo de 8 doentes graves. Mas se forem levados em conta valores percentuais, há um dia pior na segunda metade do mês passado — a 18 de junho houve um aumento de 6,8%, semelhante ao aumento desta segunda-feira — 6,3%.

Com as cinco mortes registadas no boletim desta segunda-feira, contam-se 31 vítimas nos últimos 7 dias, o que representa um aumento de 72% face aos sete dias anteriores, entre 22 e 28 de junho, em que morreram 18 pessoas. Este é o indicador em que os números mais se distanciam do pico da pandemia — entre 26 de janeiro e 1 de fevereiro houve 2.036 óbitos.

Entre as vítimas agora identificadas com complicações associadas à Covid-19 está uma mulher na casa dos 60 anos. Há ainda um homem entre os 70 e os 79 anos e três outras mortes acima dos 80 anos. Três dos óbitos tiveram lugar em Lisboa e Vale do Tejo. Houve ainda uma morte no Norte e outra no Algarve.

Os números desde o início da pandemia:

Casos: 890.571
Mortes: 17.117
Recuperações: 834.625

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora