O presidente da Iniciativa Liberal apresentou esta terça-feira a receita para um Portugal mais liberal, em que a base do refogado é a história, os ingredientes são a liberdade política, económica e social e o aroma a esperança.

“Começo por fazer um refogado, que é a quase da cozinha portuguesa, e o que é? É o respeito pela nossa história, estamos aqui muito perto do monumento ao Viriato, o grande fundador da nação portuguesa, os nossos valores da capacidade de luta e apego à liberdade, e esse é o refogado”, explicou João Cotrim Figueiredo.

Perante duas mesas corridas de candidatos e apoiantes da Iniciativa Liberal (IL) em Viseu, no dia em que se comemora o feriado municipal, o líder do partido admitiu que era a sua “estreia a usar avental”, e apresentou os ingredientes do rancho que iria ser servido de seguida.

“Depois vou acrescentar alguns ingredientes, vou acrescentar muitos mais, mas vai ser na base uma pitada grande de liberdade política, porque as pessoas têm de ser capazes de escolher o seu destino livremente e não ter nenhum partido e nenhuma instituição que se ache dona do país, dona do Estado”, indicou enquanto mostrava o tomate e defendia que o “Estado tem de ser mais pequeno para permitir, exatamente, essa liberdade”.

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Ingredientes que foi apresentando perante um tacho de rancho, um prato típico na cidade de Viseu que ganhou notoriedade pela mão do Regimento de Infantaria 14, que se situa na cidade, e que já foi “a casa” do candidato à Câmara de Viseu pela IL, atualmente tenente-coronel na reforma.

“Depois vamos acrescentar liberdade económica, para que as pessoas possam, sem impostos excessivos, sem taxas excessivas, sem regulamentação excessiva, escolher a vida que querem para si e a forma como querem ganhar a vida. E que possam subir na vida a trabalhar em Portugal, coisa que deixou de ser possível”, descreveu perante folhas de alface.

E, finalmente, “e não menos importante”, com pedaços de carne na mão, pronta a ir para o cozinhado, João Cotrim Figueiredo disse que ia “juntar liberdade social” para que “as pessoas vivam a sua vida pessoal e social como querem, que amem quem quiserem, que se comportem como quiserem, sempre com respeito pela liberdade de terceiros”.

“E com calma, com paciência, com amor, esta receita com esta base da nossa história e tradição, com estes ingredientes de liberdade política económica e social, vai ter um aroma a esperança, que é o que se vê aqui, nesta magnifica mobilização de liberais em Viseu, todas com esperança de que Viseu possa ser mais liberal, Viseu possa ser melhor e Portugal também”, disse.

O prato será servido, acrescentou o candidato à Câmara de Viseu, Fernando Figueiredo, “enfeitado com a qualidade da equipa e das gentes” da região, uma vez que na sua lista, disse, tem gente “que não vive da política”.

“Querem dar mais à política do que quer receber da política e isso vai, certamente, fazer toda a diferença, enfeitando o prato e servindo no dia 26 aos viseenses, com toda a certeza, que durante quatro anos, teremos exatamente esta alimentação de liberdade que o João nos deixou ficar, apontou.

A esta câmara liderada por Conceição Azevedo (PSD), concorrem às eleições de domingo Fernando Figueiredo (IL), Francisco Almeida (CDU), João Azevedo (PS), Nuno Correia da Silva (CDS-PP), Diogo Chiquelho (PAN), Fernando Ruas (PSD), Manuela Antunes (BE) e Pedro Calheiros (Chega).