O presidente eleito da Câmara de Ponta Delgada, o social-democrata Pedro Nascimento Cabral, disse domingo estar orgulhoso pelo resultado alcançado no sufrágio autárquico para o município açoriano, realçando que o combate eleitoral foi “pesado”.

“Trabalhamos com muito afinco. Sabíamos que também era uma situação difícil, o combate eleitoral foi pesado. O nosso principal adversário político, o PS, colocou os seus pesos pesados todos a trabalhar aqui em Ponta Delgada e sentimos hoje [domingo] orgulho pelo resultado alcançado”, declarou aos jornalistas na sede de campanha do PSD/Açores, que se encheu para receber o vencedor.

Ainda antes dos resultados estarem todos apurados, várias dezenas de militantes encheram a sede do PSD/Açores, em Ponta Delgada, com uma comitiva com tambores a entrar pela sede entoando cânticos de louvor ao partido e vários militantes a agitar bandeiras e a cantaram vitória.

“Esta vitória de Ponta Delgada é mérito de todos nós. Nós fazemos parte de uma equipa, não há trabalho vitorioso sem ser em equipa, o que este projeto encarna é precisamente o trabalho árduo, profícuo, empenhado em todos aqueles que integram as equipas do PSD”, afirmou depois Nascimento Cabral.

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O social-democrata disse que o projeto do partido para a cidade açoriana é para uma década e rejeitou qualquer “amargo de boca” pelo resultando alcançado ter ficado abaixo dos 50%.

“O que ambicionámos é que daqui a uma década possamos olhar para trás e sentir orgulho no trabalho realizado”, assinalou.

E acrescentou: “Queremos, no futuro, ter uma consciência tranquila de termos feito o melhor para colocar Ponta Delgada no ranking das melhores cidades nacionais e europeias”.

Nascimento Cabral afirmou que vai “trabalhar para elevar a qualidade de vida dos cidadãos” de Ponta Delgada.

“O nosso projeto político é de coesão social e territorial das 24 freguesias do concelho e só todos juntos é que podemos elevar para novos patamares de desenvolvimento social, económico e cultural”, assinalou.

Em Ponta Delgada, o PSD alcançou 48,68% das intenções de voto, contra 37,33% do PS, 2,78% do BE, 2,77 da IL, 2,04% do PAN, 1,91% do Chega e 1,20% da CDU.