Paul McCartney admitiu cultivar canábis na sua quinta, mais concretamente cânhamo. O antigo rockstar dos Beatles viu-se forçado a esconder as plantas após alguns adolescentes locais as terem roubado.

Numa entrevista ao jornal britânico Daily Mirror, Paul McCartney conta que foi introduzido à marijuana por Bob Dylan em 1964, tornando-se consumidor regular. Porém, deixou de fumar no início da década de 2000.

Já não o faço. Porquê? Honestamente, porque não quero ser um mau exemplo para os meus filhos e netos. Tornou-se uma questão parental”, concluiu.

“Crescemos vários tipos de plantas, desde trigo e centeio, a ervilhas”, revelou o músico, asssegurando que segue todas as regulações impostas pelo governo britânico para a plantação de canábis. “Estamos apenas a começar a plantar cânhamo. A parte engraçada das regulações governamentais é que a plantação não pode estar à vista, uma vez que jovens locais tentam roubar as plantas”.

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A quinta do compositor e produtor musical, na vila de Peasmarsh, em Sussex (Reino Unido), dispõe de terra totalmente orgânica há mais de 20 anos. “Quando comprei esta quinta, os agricultores avisaram-me: ‘não há minhocas neste solo. Não há vida’. Isto, pois, durante anos, tudo o que se fazia era colocar pesticidas e fertilizantes. Pensei: ‘aqui está um desafio, vou tornar este solo orgânico’.”

Aos 79 anos, ícone dos Beatles é vegetariano “há décadas” e, atualmente, é considerado um ativista pelos direitos dos animais.

A sua atração pela marijuana resultou em vários incidentes com as forças policiais, pela primeira vez em 1972, na Suécia, e em 1984, enquanto estava de férias em Barbados.

Apesar de ser da mesma espécie que a canábis, o cânhamo possui quantidades muito reduzidas de THC (tetrahydrocannabinol), componente psicoativo da planta, e é geralmente utilizado no fabrico de cosméticos, tecidos e até detergentes.