A administração dos Estados Unidos convocou esta sexta-feira uma reunião ministerial sobre a pandemia de Covid-19, para 10 de novembro, para coordenar entre governos e agências internacionais o combate vírus e a “pandemias futuras”.

“Os Ministros das relações exteriores devem desempenhar um papel central para por fim a esta pandemia e preparar o futuro. Juntamente com os meus colegas e líderes de organizações regionais e internacionais, avaliaremos o estado atual da resposta global à Covid-19, o impacto do vírus e a ameaça de pandemias futuras“, afirmou o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken, numa nota de imprensa divulgada esta sexta-feira.

“Os governos devem reunir vontade política para trabalhar em conjunto e com as principais instituições e líderes em setores-chave”, com o objetivo de voltar a construir mais e melhor capacidade e arquitetura de segurança a nível de saúde”, declarou o secretário de Estado.

A reunião ministerial servirá para reforçar a cooperação internacional em “prevenir, detetar e responder coletivamente às ameaças de doenças infecciosas emergentes“, segundo o comunicado.

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Em cima da mesa estarão temas como a distribuição de vacinas, “financiamento sustentável para a segurança sanitária global” e o papel da colaboração regional.

A pandemia de Covid-19, declarada em março do ano passado, transformou-se, mais do que uma crise de saúde, “numa crise económica, humanitária e de segurança“, apontou a administração norte-americana.

O lema de “reconstruir melhor” é também o nome de uma estratégia legislativa proposta pelo Presidente dos EUA, Joe Biden, para a “reconstrução da classe média” dos graves impactos da Covid-19.

A reunião ministerial deverá começar às 08h00 em Washington (13h00 na hora de Lisboa), com uma declaração de Antony Blinken, mas ainda não são conhecidos mais detalhes sobre os participantes e se a reunião é virtual ou presencial.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.028.536 mortes em todo o mundo, entre mais de 248,54 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.