O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) chinês Wang Yi, disse esta segunda-feira que o país não teme um confronto com os Estados Unidos da América, mas que prefere uma possível cooperação que fosse mutuamente benéfica.

A relação China-EUA tem vindo a ser condicionada por um leque de entraves e discórdias entre as duas potências. Segundo o MNE chinês — num discurso publicado no site do ministério — os problemas diplomáticos devem-se a “erros de julgamento” por parte dos norte-americanos.

“Se houver confronto, a China não vai temer, e vai lutar até ao fim”, disse Wang Yi, citado pela agência Reuters.

Wang destacou ainda que “não existe mal nenhum” em existir competição, mas esta deveria ser positiva.

Devido a questões como a origem do Covid-19, trocas comerciais, direitos humanos e a pressão exercida a Taiwan por parte da China continental, as relações entre os dois países têm-se deteriorado.

Em novembro, o presidente norte-americano Joe Biden teve uma conversa telefónica com o seu homólogo, Xi Jinping, onde o pressionou em relação às violações dos direitos humanos em território chinês. Em resposta, Xi avisou que iria responder às “provocações” americanas em Taiwan.

O senado americano aprovou, na quinta-feira, nova legislação que proíbe importações provenientes da região de Xinjiang, devido a preocupações sobre casos de trabalho forçado. O governo chinês nega quaisquer acusações de abusos de direitos humanos.

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