789kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Morreu David Sassoli, presidente do Parlamento Europeu

Este artigo tem mais de 2 anos

O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, morreu esta terça-feira aos 65 anos de idade, devido a uma "disfunção do sistema imunitário". Sassoli terminava esta semana o seu mandato.

epa09642954 European Parliament President David Sassoli delivers a speech during the Sakharov Prize award ceremony at the European Parliament in Strasbourg, France, 15 December 2021. Russian opposition leader, lawyer and anti-corruption activist Alexei Navalny received the 2021 Sakharov Prize for Freedom of Thought. His daughter Daria Navalnaya collected the award on her father-s behalf. Alexei Navalny is currently in prison.  EPA/JULIEN WARNAND / POOL
i

David Sassoli, presidente do Parlamento Europeu, morreu esta terça-feira

JULIEN WARNAND / POOL/EPA

David Sassoli, presidente do Parlamento Europeu, morreu esta terça-feira

JULIEN WARNAND / POOL/EPA

David Sassoli, presidente do Parlamento Europeu, morreu esta terça-feira, devido a complicações graves do sistema imunitário. O italiano, de 65 anos, estava hospitalizado há duas semanas, na cidade de Aviano. O jornalista e político é o primeiro dirigente europeu a morrer em exercício do cargo. Tal acontece a poucos dias de terminar o mandato.

O anúncio da morte foi feito pelo seu porta-voz, Roberto Cuillo, que, horas antes, escrevia no Twitter que todas as atividades oficiais estavam canceladas e que Sassoli sofria de “graves complicações devido a uma disfunção do sistema imunitário“.

“O Presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, morreu à 1.15 da manhã [00:15 em Lisboa] do dia 11 de janeiro no hospital de Aviano, Itália, onde se encontrava hospitalizado”, escreveu Cuillo na sua conta de Twitter.

O funeral do presidente do Parlamento Europeu realizar-se-á na sexta-feira às 12h00 (11h00 de Lisboa) na igreja de Santa Maria degli Angeli, em Roma.

Português Pedro Silva Pereira lidera eleição do próximo presidente do PE

O eurodeputado do Partido Socialista Pedro Silva Pereira, que é o segundo vice-presidente do Parlamento Europeu, vai dirigir o processo de eleição do novo presidente da assembleia, como explicou à Rádio Observador.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Pedro Silva Pereira sobre Sassoli. “Grande perda para projeto europeu”

Ainda que não o seja de forma institucional, na prática, o português assume funções de presidente interino durante uma semana, já que as eleições da próxima terça-feira são o grande ponto da agenda.

“O parlamento entrará numa fase de transição. De acordo com as nossas regras institucionais, a primeira vice-presidente, que é a maltesa Roberta Metsola, é que deverá assumir institucionalmente as funções de presidente interina do Parlamento Europeu. Mas como ela é candidata a essas funções de presidente nas eleições da próxima semana, que já estavam marcadas na sessão plenária de Estrasburgo, é natural que eu tenha de assumir especiais responsabilidades na condução do processo eleitoral, que é a grande tarefa que o parlamento europeu tem pela frente”, disse.

“Serão alguns dias deste processo de transição e esperamos que na próxima terça-feira o parlamento possa eleger o seu novo presidente, ou sua nova presidente”, indicou.

Em entrevista à Rádio Observador, Pedro Silva Pereira disse que a morte de Sassoli é “devastadora” e uma grande perda para o projeto europeu. “Foi um excelente presidente, um grande europeu, um notável democrata, e foi também um bom amigo. Trabalhei muito de perto com ele, na condição de vice-presidente do parlamento europeu”, comentou.

Pedro Silva Pereira destaca o papel de Sassoli durante a pandemia, ao ter sido capaz de manter o Parlamento Europeu em funcionamento, “o que não é tarefa fácil para uma instituição que reúne deputados de 27 países, sujeitos às regras sanitárias diferentes, restrições de viagens, confinamentos”.

A morte do presidente do Parlamento Europeu foi também lamentada, ainda de madrugada, presidente da Comissão Europeia. “Entristece-me profundamente a morte de um grande europeu e italiano”, escreveu Ursula von der Leyen na sua conta na rede social Twitter.

“David Sassoli era um jornalista apaixonado, um extraordinário presidente do Parlamento Europeu e, sobretudo, um querido amigo. Os meus pensamentos estão com a sua família. Descansa em paz, caro David”, acrescentou.

A presidência francesa do Conselho da União Europeia manifestou “profundo pesar”, lembrando a “dignidade, profissionalismo e devoção” de David Sassoli.

Numa publicação na rede social Twitter, a liderança francesa à frente da União este semestre “envia as suas condolências à família e amigos próximos, bem como a todo o Parlamento Europeu, do qual David Sassoli era membro e onde serviu como Presidente com dignidade, profissionalismo e devoção”.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, expressou a sua tristeza e comoção após a morte do líder do Parlamento Europeu (PE), frisando que Sassoli fará falta pelo “seu calor humano, generosidade, simpatia e sorriso”.

Também o Banco Central Europeu (BCE), instituição liderada por Christine Lagarde, manifestou a sua consternação pela morte de David Sassoli salientando que “era um europeu dedicado, um apaixonado presidente do Parlamento Europeu desde 2019 e um lutador pela democracia europeia e pelos direitos humanos”.

O sumo-pontífice católico, o Papa Francisco, homenageou o presidente do PE, num telegrama enviado à viúva de Sassoli, divulgado pelos serviços do Vaticano, salientando a morte de um “crente animado de esperança e caridade que, de forma pacífica e respeitosa, trabalhou para o bem comum com um compromisso generoso”.

Também os líderes dos sete grupos políticos no Parlamento Europeu lamentaram a morte do presidente da instituição, David Sassoli, aos 65 anos.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, considerou que “a Europa perdeu um presidente de Parlamento empenhado, a Itália um político sensato e a Alemanha um amigo”.

Já o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, compatriota de Sassoli, homenageou “um símbolo de equilíbrio, de humanidade e de generosidade”, enquanto o seu homólogo holandês, Mark Rutte, evocou “um trabalhador árduo ao serviço da Europa e fervoroso defensor dos seus valores e princípios”.

Por seu lado, o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, manifestou-se chocado com a morte súbita de Sassoli.

O Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, expressou uma “grande dor” pela morte do presidente do Parlamento Europeu, “um político valioso, mas, acima de tudo, um amigo”.

As bandeiras da UE na sede da Comissão Europeia, em Bruxelas, foram colocadas a meia haste para homenagear David Sassoli, com o executivo comunitário a destacar “um europeu apaixonado e um italiano orgulhoso”.

Presidente, PM, presidente da AR e MNE: “profundo pesar” por morte de “grande democrata”

As reações institucionais também vieram de Portugal: o primeiro-ministro manifestou “profunda tristeza” com a notícia da morte do “amigo” Sassoli.

“É com profunda tristeza que lamento a morte de David Sassoli. Um amigo com quem tive o privilégio de trabalhar muito proximamente nos últimos dois anos”, escreveu António Costa na rede social Twitter.

É também de amizade que fala o Ministro dos Negócios Estrangeiros. “No caso concreto, em Portugal, nós devemos-lhe muito, porque ele foi essencial para o sucesso da nossa presidência no Conselho da União Europeia, no primeiro semestre do ano passado. Sem a empatia de Sassoli, sem a cooperação de Sassoli, não teria sido possível aprovar a primeira lei do clima, como nós fizemos durante a nossa presidência ou aprovar o certificado digital da Covid-19, naquele que foi o processo de decisão mais rápido da União Europeia”, conta Augusto Santos Silva, em entrevista à Antena 1.

“Todos esses processos que eu falo implicam a aprovação conjunta do Parlamento Europeu e do Conselho, e para isso a boa relação que existia entre a presidência do conselho, em particular o primeiro-ministro António Costa e o presidente do Parlamento Europeu, foi absolutamente essencial”, conclui.

Também o Presidente da República reagiu na manhã de terça-feira, lamentando com “profundo pesar, o falecimento prematuro” de David Sassoli, “endereçando à Família e ao Parlamento Europeu as sentidas condolências”.

Em comunicado, na página oficial da presidência, Marcelo Rebelo de Sousa destaca “um grande europeísta” que “deu um importante contributo como Presidente do Parlamento Europeu para a defesa dos valores da União Europeia, nomeadamente da democracia e da solidariedade, revelando sempre o seu carácter humanista ao longo do mandato que exerceu com elevação”.

“O Presidente da República recorda já com saudade os diversos encontros que tiveram, ainda recentemente em dezembro passado em Estrasburgo, as excelentes relações institucionais e o trato sempre afável de David Sassoli”, pode ler-se.

Regista-se ainda uma nota de pesar do presidente da Assembleia da República. “David Sassoli era um grande democrata e um homem profundamente empenhado no sucesso do projeto europeu, de que foi uma das figuras mais relevantes nas últimas décadas, a ele se devendo a valorização do papel do Parlamento Europeu no conjunto das instituições europeias a que assistimos nas negociações do orçamento plurianual da União Europeia”, escreveu Ferro Rodrigues.

A bandeira da Assembleia da República será mantida esta terça-feira a meia haste “como homenagem ao grande cidadão, ao defensor da liberdade e da democracia”.

“Fui testemunha da importância que sempre deu à necessidade de ser mantida uma estreita relação com os cidadãos, nomeadamente por via dos parlamentos nacionais, com quem manteve sempre grande proximidade – como, de resto, sucedeu durante a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, na sua dimensão parlamentar, envolvendo-se pessoalmente nas iniciativas da Assembleia da República”, salientou Ferro Rodrigues.

Um “europeísta” e “humanista” que ajudou a Europa a responder à pandemia

Em Portugal, as reações de figuras ligadas aos assuntos europeus não se fizeram esperar.

A secretária de Estado Ana Paula Zacarias destacou as capacidades de negociação e de diálogo do italiano. “Para nós, durante a presidência portuguesa (2021) foi uma figura fundamental. Era um homem de compromissos, um homem com muita capacidade de negociação e que na formação da conferência sobre o Futuro da Europa desempenhou um papel muito importante, trabalhando com todos os grupos parlamentares”, disse à agência Lusa.

A secretária de Estado dos Assuntos Europeus lembrou ainda David Sassoli como “uma pessoa de consensos e que procurava sempre possibilidades para se avançar”.

“Era membro do Partido Democrático italiano, foi eleito pelo Grupo Socialista e nesse sentido apoiou também a presidência portuguesa, do ponto de vista político, tendo sempre sido uma pessoa de grande diálogo”, recordou.

Ana Paula Zacarias descreve Sassoli como um homem de “grande sensibilidade, habilidade e humanismo”, recordando ainda a primeira vez que contactou com ele: “A primeira vez que o vi foi em Bruxelas quando se descerrou o busto de Mário Soares (1924-2017) no Parlamento Europeu. Foi ele que fez o discurso de evocação” do ex-chefe de Estado português.

Paulo Rangel lamentou a morte de “um europeísta capaz de fazer pontes“. À Rádio Observador, o eurodeputado do PSD destacou a “humanidade e sociabilidade” do presidente do parlamento europeu. “Teve de tomar decisões difíceis e corajosas”, disse.

Rangel sobre Sassoli: “Um europeísta capaz de fazer pontes”

“Conheci muito bem, mesmo antes de ser presidente (do Parlamento Europeu), nós tínhamos o hábito de jantar no mesmo restaurante às segundas-feiras, em Estrasburgo, portanto, uma vez por mês, durante muitos anos. E tínhamos sempre longas conversas nessa primeira noite de sessão”, conta Rangel.

O eurodeputado português recorda “um grande europeísta, um grande comunicador, mas especialmente uma pessoa cuja delicadeza de trato era extraordinária”.

“Era um humanista cheio de humanidade, com uma grande sociabilidade. Na vida europeia ele deixa essa marca. Um europeísmo capaz de fazer ponte”, sublinha, em entrevista à Rádio Observador.

Rangel diz que Sassoli “viveu com bastante angústia” a pandemia, que muito condicionou o seu mandato e o funcionamento do Parlamento Europeu, que teve de se adaptar a um funcionamento remoto. “Para ele era, de facto, muito doloroso, porque era um homem da comunicação, até profissionalmente. Agora, sem dúvida que conseguiu. O parlamento nunca deixou de funcionar”, sublinha.

O mandato de Sassoli terminava esta semana, uma “infeliz coincidência”. Rangel diz que o italiano chegou a ponderar uma nova candidatura, mas acabou por afastar a ideia devido à gravidade da doença que o fragilizou. “Era visível que era uma situação grave. Numa ocasião em que regressou era visível o seu estado de fragilidade”, lembra.

Já do lado do PS, Carlos Zorrinho destaca o papel de central Sassoli no combate à pandemia.

Carlos Zorrinho sobre Sassoli: “Fica associado a uma resposta solidária da Europa”

“Sinto uma enorme tristeza e consternação por esta notícia (…) Conheci um homem extraordinário, cheio de vigor, que fez um excelente primeiro mandato como presidente do Parlamento Europeu”, diz à Rádio Observador.

Para o eurodeputado, Sassoli fica associado a um “momento difícil”, em que o parlamento “foi um agente muito ativo uma resposta solidária da União Europeia à pandemia”.

Tomou a dianteira sempre nas resoluções e nas exigências, nas respostas solidárias, do ponto de vista do apoio às empresas, do apoio sanitário, do apoio social. De facto é alguém que, pela sua personalidade e pelo trabalho feito, nos deixa bastante tristes ao partir”, comenta.

epa09456796 European Parliament President David Sassoli at the start of a conference in Brussels, Belgium, 09 September 2021. Ursula von der Leyen will present the state of the Union program ahead to official presentation on 15 September during plenary session in Starsbourg.  EPA/OLIVIER HOSLET

OLIVIER HOSLET/EPA

A comissária europeia para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, manifestou “profunda tristeza pela perda prematura de David Sassoli”. “Recordo com estima um homem de princípios e integridade, uma voz livre do jornalismo e da política, um construtor de pontes, um Grande Europeu. Os meus pensamentos estão com a sua família neste momento de grande tristeza”, escreveu, em italiano, na sua conta de Twitter.

Rui Tavares, eurodeputado entre 2009 e 2014, também recorreu ao Twitter para prestar homenagem a Sassoli: “Saudades de quem contigo trabalhou e aprendeu a admirar a tua serenidade e sentido solidário. Uma perda para a democracia europeia e para as causas de progresso que será muito sentida”.

A delegação do PCP ao Parlamento Europeu destacou a “correção” da atuação de David Sassoli enquanto presidente da assembleia, apesar de “naturais divergências”.

“Enquanto presidente do PE, e pesem naturais divergências em momentos importantes, David Sassoli pautou-se pela correção na relação com os vários grupos políticos, nomeadamente com o Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica que os deputados do PCP no Parlamento Europeu integram”, lê-se, numa declaração à Lusa.

Os deputados do PCP assinalam ainda que, “no exercício das suas funções como presidente do PE, importa mencionar a posição corajosa que teve, em nome do rigor histórico, quando a câmara a que presidia, aprovou uma ignominiosa resolução que, procedendo a uma falsificação da história, pretendia equiparar fascismo e comunismo”.

“David Sassoli, nesse momento, recorrendo até à experiência histórica do seu próprio país, veio relembrar o óbvio: que não se pode equiparar a vítima ao carrasco, considerando incorreta aquela comparação e lembrando o papel dos comunistas e da URSS na libertação da Europa do nazi-fascismo”, declaram.

Roberta Metsola favorita à presidência do PE

Sassoli contraiu uma pneumonia em setembro de 2021, que o obrigou a receber tratamento hospitalar em Estrasburgo, França, e, embora tenha recebido alta hospitalar uma semana depois, prosseguiu a recuperação em Itália e esteve mais de dois meses ausente das sessões plenárias do Parlamento, regressando no final do ano.

Na próxima semana, na primeira sessão plenária do ano, o Parlamento Europeu deverá eleger um presidente da assembleia, algo que já estava previsto a meio da atual legislatura, e não relacionado com o estado de saúde de Sassoli.

Roberta Metsola, do Partido Popular Europeu (PPE), é a favorita para suceder ao dirigente socialista italiano, que assumiu o cargo no verão de 2019.

A maltesa também recorreu ao Twitter: “Estou de coração partido. A Europa perdeu um líder, eu perdi um amigo, a democracia perdeu um campeão. David Sassoli dedicou a vida a tornar o mundo um lugar melhor e mais justo.”

David-Maria Sassoli nasceu em Itália, a 30 de maio de 1956. É formado em Ciência Política pela Universidade de Florença, cidade de onde era natural.

Durante três décadas, trabalhou como jornalista, primeiro em jornais e agências noticiosas locais, até entrar para os escritórios editoriais do jornal nacional Il Giorno, em Roma.

Mais tarde começou a trabalhar para os canais da estação de televisão pública italiana, a Rai. Iniciou-se como repórter do TG3, o telejornal do canal Rai 3, e colaborou em programas como “Il rosso e il nero” (“O vermelho e o preto”) e “Tempo reale” (“Tempo real”). Em 1996/1997, apresentou o programa “Cronaca in diretta” (“Cobertura em direto”), na Rai 2. Passou depois a pivot do TG1, o telejornal da Rai 1, tornando-se um conhecido pivot nacional. Em 2007, foi nomeado subdiretor do TG1.

Em 2009, Sassoli deixou a carreira jornalística e começou a dedicar-se à política. Juntou-se ao Partido Democrático, de centro esquerda, e concorreu depois ao Parlamento Europeu. Em 2014 foi eleito vice-presidente do Parlamento Europeu, e em 2019 presidente.

Pertencia à Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, a segunda maior força no parlamento, depois do Partido Popular Europeu.

Ao contrário de outros dirigentes europeus, que falam inglês e francês nas aparições públicas, Sassoli fazia sempre questão de falar italiano.

Artigo atualizado às 22h27

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora