A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido está de olhos postos numa subvariante da Ómicron. O motivo? Esta nova linhagem (a BA.2,), que já chegou a vários países, Portugal incluído, parece ser ainda mais contagiosa que a original.

Segundo escreve o Financial Times,  há um “número crescente de sequências BA.2 identificadas tanto nacional quanto internacionalmente” e tudo indica que esta possa ter uma “taxa de crescimento aumentada” em relação à forma anterior de Ómicron (BA.1) — motivo suficiente para o órgão de saúde pública da Inglaterra querer investigar esta linhagem a fundo.

Em Portugal, segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, a linhagem BA.2 foi detetada no país em novembro de 2021.

A Dinamarca já começou a estudar esta nova linhagem e os resultados preliminares da sua investigação apontam para uma maior transmissibilidade. Naquele país, a mutação foi vista pela primeira vez na segunda semana de dezembro. “Na Dinamarca, com esta BA.2, parece ter havido um aumento significativo do número de casos que pode sugerir que possa ter uma transmissibilidade maior que a Ómicron”, argumentou, na passada semana, o investigador do Instituto de Medicina Molecular, Miguel Prudêncio, citado pela CNN. Apesar disso, considerou que os resultados não são ainda “suficientemente sólidos”.

Nessa segunda semana de dezembro, a BA.2 era responsável por 2,3% dos casos analisados, percentagem que subiu para 44,8% na segunda semana de janeiro. Entre 1.458 casos sequenciados, 653 eram daquela sub.variante.

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