O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, manifestou esta quarta-feira pesar pela morte da antiga deputada do PSD Amélia de Azevedo, recordando o seu empenho em matéria de direitos das mulheres.

“Foi com pesar que recebi a notícia do falecimento, aos 92 anos, da Constituinte, e antiga deputada, Amélia de Azevedo”, refere uma mensagem de Ferro Rodrigues.

Amélia de Azevedo foi deputada à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República (da I à IV Legislaturas), eleita nas listas do PPD/PSD – Partido Social Democrata, pelo círculo do Porto.

“Da sua atividade política, destaca-se o particular empenho na Assembleia Constituinte nas matérias respeitantes às mulheres, designadamente na consagração do princípio da igualdade de direitos”, refere o presidente do parlamento, que, em seu nome e da Assembleia da República, endereçou condolências à família e amigos, bem como ao PSD.

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Esta quarta-feira de manhã, o presidente do PSD, Rio, já tinha enviado condolências à família de Amélia de Azevedo.

A sua falta será sentida, mas o seu nome será lembrado entre nós como uma verdadeira social-democrata, ao serviço de nobres valores e de Portugal”, recorda o PSD, numa nota à imprensa.

De acordo com o PSD, Amélia de Azevedo participou diretamente na fundação do PPD e “teve um trabalho político muito vasto, nomeadamente em funções parlamentares”.

Amélia de Azevedo “destacou-se na promoção da alfabetização e da educação, tendo feito parte, como representante do Grupo Parlamentar do PSD, no Conselho Nacional de Alfabetização e Educação de Base de Adultos (CNAEBA), no final da década de 1970”.

Amélia de Azevedo nasceu em 5 de janeiro de 1930, militante n.º 120 do PSD, inscrita no partido desde 11 de julho de 1974, e era casada com Amândio de Azevedo, também fundador do PSD, ex-secretário-geral e ex-ministro do Trabalho e da Segurança Social no IX Governo Constitucional, refere ainda o partido.