Os dois suspeitos da morte do agente da PSP Fábio Guerra, que se encontram detidos, vão ser interrogados pelo juiz Carlos Alexandre e responder por um crime de homicídio qualificado e três crimes de ofensas à integridade física qualificadas, noticia a CNN Portugal.
Os dois homens detidos são fuzileiros e estarão já no Tribunal de Instrução Criminal onde serão interrogados pelo juiz. Estes são dois dos três homens detidos na noite da passada segunda-feira pela Polícia Judiciária, uma vez que um deles foi libertado esta terça-feira por “não ter tido à partida um envolvimento direto no homicídio do polícia”.
Libertado um dos suspeitos de agressões que causaram morte a polícia. Fuzileiros continuam detidos
Os suspeitos respondem pelo homicídio do agente da PSP e também por agressões a outros quatro agentes e civis na madrugada de sábado, junto à discoteca MOME, em Lisboa. No entanto, a Polícia Judiciária estará à procura de um outro suspeito de ter participado no homicídio do polícia, que se encontra em fuga, segundo a CNN.
Fábio Guerra morreu esta segunda-feira. A informação foi dada em comunicado pela Direção Nacional da PSP.
O Presidente da República visitou, esta terça-feira, a família do agente Fábio Guerra, na Covilhã. Marcelo Rebelo de Sousa definiu-o como uma pessoa que nasceu “para servir os outros”.
Já esta esta quarta-feira, o Ministério da Administração Interna refere em comunicado que pediu, na segunda-feira, à Direção Nacional da PSP a abertura de um inquérito para “apurar os factos relativos ao falecimento do agente Fábio Guerra, com vista à decisão sobre a atribuição de compensação especial por morte aos herdeiros”.
A ministra Francisca Van Dunem pede ainda a condecoração, a título póstumo, do agente Fábio Guerra com a Medalha de Serviços Distintos de Segurança Pública.