A Dom Quixote vai publicar Annette, Epopeia de Uma Heroína, de Anne Weber, vencedora do Prémio do Livro Alemão, o mais importante galardão literário de língua alemã, em 2020.

A Leya vai lançar As Pessoas Invisíveis, de José Carlos Barros, vencedor do Prémio Leya em 2021. O romance é “uma viagem por vários tempos da história recente de Portugal desde a década de 40 do século XX narrado a partir de uma personagem ambígua, Xavier, que age como se tivesse um dom ou como se precisasse de acreditar que tivesse um dom”, descreveu o júri do Leya.

A Relógio d’Água vai editar Da Luz Para Dentro, de José Gardeazabal; uma nova edição de Jogos de Azar, de José Cardoso Pires (com prefácio de Afonso Reis Cabral); e os livros de poesia Políticas de Poder, de Margaret Atwood, e Meadowlands, de Louise Glück.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

É também de poesia a novidade deste mês da Assírio & Alvim: o novo livro de Rosa Alice Branco, Amor Cão e outras palavras que não adestram.

Porgy e Bess, de DuBose Heyward, é o novo título da coleção “Miniatura”, da Livros do Brasil. Um marco da literatura do sul dos Estados Unidos da América, Porgy e Bess é considerada a primeira obra literária onde a comunidade negra norte-americana é retratada com realismo e profundidade.

A Guerra e Paz, que tem uma nova coleção de clássicos recentes, vai lançar Maggie, uma Rapariga das Ruas, de Stephen Crane, e Ethan Frome, de Edith Wharton,

Sonhos de Bunker Hill, o quarto e último romance  da saga de Bandini, do norte-americano John Fante, foi ditado pelo autor à sua mulher quando já tinha perdido a visão, devido à diabetes. O livro será lançado pela Alfaguara. A Companhia das Letras, que também pertence ao Grupo Penguin Random House, vai editar Naufrágio, o novo romance de João Tordo.

A Porto Editora vai publicar em abril Saramago, os seus nomes, um álbum fotográfico de Ricardo Viel e Alejandro Garcia Schnetzer que revisita os lugares, as pessoas e os acontecimentos mais importantes da vida do Nobel da Literatura português. O prefácio é do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

A Edições 70 vai começar o mês com a publicação de Elogio da Felicidade, de Victoria Camps, uma análise do conceito de felicidade na filosofia, de Aristóteles aos filósofos contemporâneos, e A Gramática do Tempo. Para Uma Nova Cultura Política, de Boaventura de Sousa Santos. A meio do mês, vai sair A Montanha Viva, da romancista e poeta escocesa Nan Shepherd.

A Actual vai publicar Economia Narrativa, do Prémio Nobel da Economia Robert Shiller.

Os Retornados de Xangai, um livro sobre a comunidade portuguesa que se estabeleceu na cidade chinesa no século XIX, de António Caeiro, vai sair pela Tinta-da-China, que vai também lançar este mês Caricaturas Portuguesas dos Anos de Salazar, de João Abel Manta.

A Desassossego vai lançar em abril uma nova coleção de literatura de viagens. O Leopardo-das-Neves, de Peter Matthiessen, e O Odor da Índia, de Paolo Pasolini, são os dois primeiros títulos.

A Vogais vai publicar em abril Os Judeus Não Contam, de David Baddiel, sobre como as políticas identitárias falharam em relação à comunidade judaica. Pela Objectiva, que pertence ao mesmo grupo editorial, vai sair A força das mulheres: Como a resiliência feminina me ensinou a acreditar num mundo melhor, de Denis Mukwege, Prémio Nobel da Paz e ativista dos direitos humanos.

A Bertrand vai editar A Vida na Terra — Uma Breve História, de Henry Lee.

A Relógio d’Água vai publicar Entre Dois Fogos: Verdade, Ambição e Compromisso na Rússia de Putin, de Joshua Yaffa, Prémio Orwell em 2021; Cartas dos Pais Reclusos no GULAG aos Filhos, com prefácio da romancista russa Liudmila Ulítskaia; e Cartas de Amor, de Virginia Woolf e Vita Sackville-West.