Os Estados Unidos da América e o Reino Unido vão pedir a suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos da ONU, depois do que aconteceu nos últimos dias na cidade de Bucha.
Os dois países anunciaram esta segunda-feira a decisão. No caso dos Estados Unidos, o anúncio foi feito pela embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, durante uma visita à Roménia. Enquanto pelo Reino Unido foi a ministra dos Negócios Estrangeiros a fazer uma afirmação pública no Twitter nesse sentido.
“A participação da Rússia no Conselho de Direitos Humanos da ONU é uma farsa e é errada. É por isso que acreditamos que está na hora da Assembleia Geral da ONU votar a sua retirada”, disse a norte-americana Linda Thomas-Greenfield.
No Twitter, Liz Truss diz que há “fortes evidencias de crimes de guerra” e uma “carnificina hedionda” em Bucha, pedindo a suspensão da Rússia do Conselho das Nações Unidas.
“A Rússia tem que ser suspensa”, escreveu no Twitter a ministra britânica dos Negócios Estrangeiros, Liz Truss.
“Dadas as fortes evidências de crimes de guerra, incluindo relatos de valas comuns e carnificina hedionda em Bucha, a Rússia não pode continuar a ser membro do Conselho dos Direitos Humanos da ONU”, detalhou a responsável inglesa.
Para que a Rússia seja suspensa do Conselho será necessário que dois terços dos 193 membros da Assembleia Geral das Nações Unidas votem a favor. Um Estado pode ser suspenso por violações graves e sistemáticas dos direitos humanos durante o tempo que pertencer ao conselho.