O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou esta terça-feira a morte de António Ribeiro Ferreira, que classificou como “figura incontornável do jornalismo que tanto elevou a classe ao longo da sua vida profissional”.

Morreu o jornalista António Ribeiro Ferreira

Numa nota colocada na página da Presidência na internet, apresenta ainda à família do jornalista as suas “mais sentidas condolências”.

António Ribeiro Ferreira, ex-diretor adjunto do DN e chefe de redação do semanário O Independente, morreu na segunda-feira à tarde aos 73 anos, em Lisboa.

Formado em engenharia, no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, militou nos movimentos estudantis contra a ditadura fascista e, já depois do 25 de Abril de 1974, pertenceu ao MES, Movimento da Esquerda Socialista, onde militaram Jorge Sampaio, ex-Presidente da República, e Eduardo Ferro Rodrigues, dirigente do PS e antigo presidente do parlamento.

O seu percurso profissional começou em 1981 e passou pelos semanários Tempo, Liberal, O Independente, dirigido por Paulo Portas e Miguel Esteves Cardoso, mas também pelo Diário de Lisboa, Diário de Notícias, sendo diretor adjunto de Mário Bettencourt Resendes, e também pelo Correio da Manhã e i, onde foi diretor e redator principal e trabalhou até à reforma.

António Ribeiro Ferreira, ou, ARF, as suas iniciais de sempre, como era conhecido por quem com ele trabalhou nas redações, era casado com a jornalista Constança Cunha e Sá, e tinha duas filhas de dois anteriores casamentos.

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