Ketanji Brown Jackson tornou-se, esta quinta-feira, na primeira juíza afro-americana a ascender ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos, tomando posse minutos depois da reforma do juiz Stephen Breyer, de 83 anos, que tinha sido nomeado em 1994 por Bill Clinton.

Juíza Ketanji Brown Jackson é a primeira mulher negra no Supremo Tribunal dos EUA

Com a entrada de Jackson, três meses depois da sua confirmação no Senado, a mais alta instância judicial do país passa a ter quatro mulheres, uma composição inédita desde que o tribunal foi criado em 1789.

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Formada em Harvard, Ketanji Brown Jackson, de 51 anos, é juíza federal desde 2013 e foi nomeada em fevereiro pelo presidente Joe Biden, que se tinha comprometido a escolher a primeira mulher afro-americana para o Supremo.

A nova juíza entra numa altura em que o ano judicial do tribunal está completo até à reabertura do novo ano, depois do verão, embora o seu trabalho comece de imediato.

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As decisões finais deste mandato, com uma supermaioria de seis juízes conservadores e três progressistas, incluíram a revogação do direito constitucional ao aborto, a limitação da legislação anti-poluição e a revogação de uma lei em Nova Iorque que colocava limites ao uso de armas em público.

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