O multimilionário russo Yurii Voronov, ligado à Gazprom, entrou na lista de mortos relacionados com a empresa de gás estatal russa ao ser encontrado sem vida, esta segunda-feira, em São Petersburgo. O seu corpo foi descoberto com um tiro na cabeça a flutuar numa piscina da sua mansão, que se localiza num condomínio de elite próximo da referida cidade russa.

O oligarca de 61 anos — diretor de uma empresa de logística ligada à Gazprom — é assim o sexto elemento ligado à empresa de gás estatal russa a aparecer morto este ano. As autoridades encontraram uma pistola junto ao corpo e, no fundo da piscina, estavam vários cartuchos, que terão sido usados.

Aos investigadores, a mulher do multimilionário de 61 anos explicou, citada pela Metro News, que Voronov acreditava estar a ser enganado por empreiteiros e parceiros que se teriam “comportado de modo desonroso” nas últimas semanas.

O Comité de Investigação Russo, que está a analisar as circunstâncias da morte de Yurii Vorono, acredita que a mesma estará relacionada com “uma disputa com parceiros”.

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Já em janeiro, ainda antes do conflito no leste da Europa, um responsável da Gazprom, Leonid Shulman, de 60 anos, foi encontrado morto na casa de banho da sua casa na vila de Leninsky.

A segunda morte de um oligarca ligado à Gazprom aconteceu um dia depois da invasão da Ucrânia, a 25 de fevereiro. Alexander Tyulyakov, o diretor-geral do Centro Unificado da Gazprom para a Segurança Cooperativa, foi encontrado morto na garagem de uma casa de campo, igualmente nos arredores de São Petersburgo.

Coincidência ou purga de Putin? Desde fevereiro, cinco oligarcas russos foram encontrados mortos em casa

A 18 de abril, os cadáveres de Vladislav Avaev — antigo vice-presidente do Gazprombank –, da sua mulher e da filha foram encontrados num apartamento multimilionário em Moscovo.