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Para fazer face à ofensiva da Ucrânia, que conta com o recurso aos drones HIMARS, fornecidos pelo Ocidente e em particular pelos Estados Unidos da América, a Rússia está a receber fornecimento material do Irão, nomeadamente de drones.

HIMARS. O “amigo de confiança” americano que está a ajudar a Ucrânia a virar a guerra

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Recentemente, o Exército ucraniano destruiu mais um drone russo, como foi tornado público via Facebook. Em resposta, de acordo com o El Confidencial, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou a cedência de drones, oriundos do Irão, à Rússia. A CNN assegurou a mesma versão junto do Conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, que referiu o fornecimento de “centenas de drones iranianos”.

Segundo Samuel Bendett, do Centro de Análises Navais e especialista em drones russos, “a Rússia precisa de centenas de drones no ar para causar impacto nas forças ucranianas”, assegurando que a “fábrica Kalashnikov está a trabalhar em excesso”.

Já antes desta aquisição, o Irão tinha começado a treinar as tropas russas para o uso dos drones, escreveu a CNN. Nos modelos fornecidos destacam-se o Qods Mohajer-6 — capaz de suportar 100 quilos de artilharia durante 12 horas —, o HESA Shahed-129 — “cópia” do MQ-1 Predator, capaz de voar durante 24 horas e alcançar uma altitude superior a 7 mil metros — e o HESA Shahed-191 — “cópia” do Shahid-191 americano, drone abatido pelos russos em 2011.

Por agora resta saber se esta “ajuda” concebida pelo Irão à Rússia terá o seu impacto. Até ao momento, pouco se sabe, mas segundo o El Confidencial, as armas já foram usadas noutras operações militares, nomeadamente em missões contra o Estado Islâmico.