Pelo menos 31 pessoas morreram no sul das Filipinas e nove foram dadas como desaparecidas devido a inundações e deslizamentos de terras provocados por chuvas fortes, segundo um novo balanço divulgado esta sexta-feira pelas autoridades locais.

O balanço anterior era de 13 mortos, numa altura em que as equipas de socorro tinham conhecimento do desaparecimento de sete pessoas.

A maioria das vítimas foi arrastada pelas águas, ou atingida por deslizamentos de terras em três cidades de Maguindanao, uma região autónoma muçulmana na ilha de Mindanao.

“A quantidade de água da chuva que caiu durante a noite foi invulgar e correu pelas encostas das montanhas e rios”, disse o ministro do Interior da região, Naguib Sinarimbo, à agência norte-americana AP.

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“Espero que o número de baixas não aumente mais, mas ainda há algumas comunidades que não atingimos”, afirmou.

Segundo a mesma fonte, a intensidade da chuva diminuiu na sexta-feira de manhã, e as inundações começaram a regredir em várias cidades.

Em declarações à agência francesa AFP, Sinarimbo precisou que os socorristas encontraram 16 corpos em Datu Odin Sinsuat, 10 em Datu Blah Sinsuat e cinco em Upi.

Várias pessoas foram resgatadas após terem subido aos telhados das suas casas, acrescentou.

As fortes chuvas começaram no final da quinta-feira, arrancando árvores e causando grandes inundações na cidade de Cotabato (população de 300.000 habitantes).

A intensidade da chuva deve-se em parte à tempestade tropical Nalgae, explicou o serviço meteorológico em Manila.

Nalgae dirige-se para o norte das Filipinas, de onde elementos da proteção civil retiraram cerca de 5.000 pessoas, numa antecipação à possibilidade de ocorrerem deslizamentos de terra e inundações após a tempestade que deverá atingir esta região durante o fim de semana.

As autoridades filipinas indicaram também esta sexta-feira que 88 pessoas ficaram feridas devido ao terramoto que atingiu na terça-feira as regiões de Ilocos, Valle de Cagayán e Cordillera.