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O Presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, pediu esta quarta-feira um reforço da defesa da fronteira da Polónia com a Ucrânia e, por extensão, em todo o flanco oriental da NATO, após uma localidade polaca ser atingida por um míssil de fabrico russo.

“A Lituânia vai pedir um reforço do apoio da NATO para a defesa da fronteira polaca com a Ucrânia”, afirmou Nausedas, após a queda de um míssil na terça-feira numa cidade de fronteira polaca, que resultou na morte de duas pessoas, e cuja origem ainda não foi determinada.

“Espero que na cimeira da NATO no próximo ano, em Vilnius, possamos avançar nesta direção”, sublinhou o Presidente lituano.

Os três países bálticos, Lituânia, Letónia e Estónia, manifestaram já na noite de terça-feira a sua total solidariedade com a Polónia e o seu apoio a “qualquer ação considerada apropriada pela Polónia”, segundo as palavras do ministro dos Negócios Estrangeiros da Letónia, Edgards Rinkevics.

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Os Estados bálticos, que estão a aguardar os resultados das investigações sobre o incidente, concordaram que a Rússia é direta ou indiretamente responsável, devido aos quase nove meses de guerra contra a Ucrânia.

A Rússia negou qualquer responsabilidade no incidente.

Se se confirmar que o míssil foi disparado pela Rússia, seria o primeiro ataque a um país da NATO desde que Moscovo lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia em 24 de fevereiro.