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Os Estados Unidos vão dar à Ucrânia 4.500 milhões de dólares (4.377 milhões de euros) para suprir necessidades orçamentais, como despesas hospitalares, salários de funcionários públicos e professores e assistência social aos mais vulneráveis.
Em comunicado, a secretária norte-americana do Tesouro, Janet Yellen, anunciou que este novo pacote de ajuda será disponibilizado nas próximas semanas.
Washinston realçou que, combinada com a ajuda militar, esta ajuda pretende ser um importante instrumento na resistência da Ucrânia à invasão pela Rússia.
Com este novo desembolso, a ajuda dos EUA à Ucrânia sobe para 13 mil milhões de dólares (12,64 mil milhões de euros), de acordo com o comunicado.
“Encorajamos outros doadores a acelerarem a sua assistência à Ucrânia”, apelou Yellen na mensagem, na qual lembrou que o Departamento do Tesouro dos EUA continuará a ajudar o país com outras ferramentas, como as “sanções históricas” à Rússia que estão a “enfraquecer a máquina de guerra” do Presidente Vladimir Putin.
A Rússia lançou uma ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro na Ucrânia que ainda perdura e que foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
Os países ocidentais, com destaque para os Estados Unidos e a União Europeia, responderam à invasão russa com ajuda humanitária, militar e económica à Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções políticas e económicas sem precedentes.
A Comissão Europeia desembolsou esta terça-feira a segunda parcela de 2,5 mil milhões de euros no âmbito da operação de assistência macrofinanceira (AMF) excecional de cinco mil milhões de euros para a Ucrânia, aprovada pelo Conselho Europeu em junho.
Com o pagamento esta terça-feira efetuado, o total da AMF à Ucrânia, desde o início da ofensiva militar lançada pela Rússia, em 24 de fevereiro, atinge os 6,7 mil milhões de euros, segundo um comunicado do executivo comunitário.
Os financiamentos têm sido disponibilizados à Ucrânia sob a forma de empréstimos “em condições muito favoráveis”, nomeadamente de vencimento a mais longo prazo do que sob as assistências macrofinanceiras habituais, e com os juros a serem cobertos pelo orçamento da União Europeia (UE).
A terceira e última prestação — de 500 mil euros — deverá ser desembolsada no próximo mês de dezembro.