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A Presidente da Comissão Europeia anunciou que foi proposto esta quarta-feira um nono pacote de sanções contra a Rússia. Após nove meses de guerra, Ursula von der Leyen sublinhou que a continuam ao lado da Ucrânia e vão garantir que Moscovo paga “pela sua crueldade”.

“Os oito pacotes de sanções que aprovámos até agora estão a morder e muito, e agora estamos a aumentar a pressão com um nono pacote“, afirmou Von der Leyen numa mensagem divulgada através do Twitter.

Von der Leyen revelou que a proposta inclui adicionar 200 indivíduos e entidades à lista de sanções, entre os quais membros das Forças Armadas, empresas de defesa, membros da Duma e do Conselho Federal, bem como ministros, governadores e responsáveis de partidos políticos. “Esta lista cobre figuras chaves nos ataques russos brutais e deliberados contra civis, no rapto de crianças ucranianas para a Rússia e no roubo de produtos agrícolas ucranianos”, explicou.

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No setor económico é proposta a inclusão de sanções contra três bancos russos para “secar o baú de guerra de Putin”. A medida vai atingir o Banco Regional de Desenvolvimento Russo, que será alvo de uma proibição total de transações. No setor energético pretende-se aumentar as restrições, com a proibição de novos investimentos mineiros russos. O objetivo passa também por aumentar as restrições e controlos na exportação, para abranger produtos químicos e componentes eletrónicos que possam ser usados na máquina de guerra russa.

A Comissão Europeia quer visar também a “máquina de propaganda russa”, com a retirada de quatro canais do ar e de outras plataformas de distribuição.

Além disso, pretendem cortar o acesso da Rússia aos veículos aéreos não tripulados, na sequência dos ataques russos com drones que têm atingido infraestruturas civis e energéticas na Ucrânia. “Propomos banir a exportação direta de motores de drones para a Rússia e também para países terceiros – como o Irão – que poderiam fornecê-los à Rússia”, referiu Von der Leyen.

O nono pacote de sanções surge depois da União Europeia ter chegado a um acordo para impor um teto ao preço do petróleo russo, na sequência das decisões já adotadas pelo G7 em setembro.

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