Elon Musk já não é o homem mais rico do mundo. O fundador das empresas Tesla e SpaceX e atual dono do Twitter foi ultrapassado pelo francês Bernard Arnault, o CEO da LVMH, responsável por marcas como a Dior, Louis Vuitton, Moët et Chandon e Hennessy.
Segundo a Bloomberg, a riqueza de Musk está agora avaliada em 168,5 mil milhões de dólares (158,5 mil milhões de euros), menos do que os 172,9 mil milhões de dólares (162,6 mil milhões de euros) de Arnault. Os principais fatores que contribuíram para a queda de Musk do topo da lista dos mais ricos prendem-se com a aquisição do Twitter, na qual o magnata gastou 44 mil milhões de dólares da sua fortuna pessoal. A compra resultou numa rápida liquidação das ações da Tesla por parte de vários acionistas, antecipando uma mudança nas prioridades do sul-africano de 51 anos.
Ao longo deste ano, o valor das ações da fabricante de carros elétricos baixou para metade, e teve um impacto significativo na avaliação da fortuna Musk que, no seu pico, chegou a valer 340 mil milhões de dólares (319,8 mil milhões de euros).
Twitter Files. A última polémica de Elon Musk é uma bomba política ou pólvora seca?
Musk tem estado no centro da polémica desde a sua aquisição da rede social, finalizada em outubro. Na altura, o excêntrico magnata anunciou a sua intenção de expandir a “liberdade de expressão” na plataforma, objetivo que, entre outras coisas, passou pela divulgação de e-mails internos da empresa e pela readmissão de contas como as do antigo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em resposta, várias marcas e anunciantes removeram as suas campanhas publicitárias do Twitter pelo que entenderam ser uma maior permissibilidade do discurso de ódio naquela rede.
A riqueza de Arnault, o novo homem mais rico do mundo, está sobretudo ligada à sua participação no conglomerado Moët Hennessy Louis Vuitton (LVMH). O francês de 73 anos começou por adquirir a Dior na década de 1980, salvando a famosa marca de moda da falência, revitalizando-a e posteriormente estabelecendo através desta a LVMH, em 1989.
De lá para cá construiu um império no setor dos bens de luxo, controlando hoje marcas como a Louis Vuitton, Givenchy, Sephora, Fendi e, no setor das bebidas, a Dom Pérignon ou a Hennessy.