A partir de Fevereiro, alguns dos camiões semi-reboque de longo curso que será possível ver circular nas estradas do Ohio, nos EUA, não terão um ser humano ao volante. Serão autónomos, com o volante a ser confiado a um computador e não a um condutor, numa tentativa de acelerar o progresso do transporte rodoviário pesado. Ainda que, nesta fase experimental, um ser humano continue a estar a bordo, pronto a intervir caso algo corra mal.

A experiência com os camiões autónomos é coordenada pela DriveOhio, uma iniciativa estatal que tem como objectivo modernizar o transporte. De momento, existem apenas dois camiões a operar através de uma parte da Route 33, visando recolher mais dados que permitam optimizar o funcionamento do sistema. O número de unidades deverá aumentar, uma vez que há várias empresas a desenvolver veículos pesados sem condutor.

Os camiões autónomos visam reduzir os custos do transporte, retirando o condutor da equação e os gastos que ele implica, bem como a limitação imposta pelos tempos de descanso. Simultaneamente, pretende-se diminuir o consumo, criando a base para que os semi-reboques circulem em comboio, reduzindo as perdas pela pressão aerodinâmica ao rodar com os camiões muito perto uns dos outros.

Um terceiro objectivo da condução autónoma de pesados, para a DriveOhio, é a redução do número de acidentes, fruto da partilha das auto-estradas e vias rápidas com os automóveis ligeiros. De momento, esta partilha vai decorrer apenas num troço de 56 km, entre Marysville e Dublin, o denominado Smart Mobility Corridor, mas os camiões só têm acesso à estrada e ao convívio com os restantes veículos após demonstrarem o valor da sua tecnologia numa área de testes com 18,2 km2.

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