Cartazes com a garantia de que os professores estão “em luta”, apelos à intervenção de Marcelo nos protestos dos docentes e caixões que simbolizam a morte da carreira docente. Milhares de professores estão concentrados este sábado em Lisboa para participar numa marcha de protesto que arrancou alguns minutos depois das 15h na praça Marquês de Pombal e que se dirigiu, em passo lento, para a Praça do Comércio.

Sem querer arriscar uma antecipação concreta do número de profissionais que viajaram de todo o país para integrar o protesto — nos últimos dias, falou-se em cerca de 100 mil professores —, os sindicatos admitem que esta possa ser uma manifestação “histórica”.

O protesto acontece depois de semanas de intensa contestação e de greves nacionais e regionais e coincide com a realização de reuniões recorrentes entre Ministério da Educação e sindicatos representativos dos docentes. Os encontros têm resultado em entendimentos pontuais mas que não foram suficientes para que os professores decidissem interromper a contestação.

Defendem uma reposição dos seis anos, seis meses e 20 dias de tempo de carreira que ficaram congelados, contestam alguns dos pressupostos que a tutela avançou para a colocação de professores nas escolas, defendem uma revisão das tabelas salariais e das regras para a progressão na carreira e reclamam uma melhoria das condições disponíveis para o ensino.

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