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A Ucrânia cumpriu os critérios que permitem um novo desembolso pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) de 900 milhões de dólares (823 milhões de euros) do programa de assistência para a reconstrução, anunciou a instituição financeira esta terça-feira. O programa tem um valor total de 15,6 mil milhões de dólares.

“A atividade económica ucraniana no primeiro trimestre recuperou fortemente”, graças ao restabelecimento das infraestruturas energéticas e “todos os critérios foram cumpridos” por Kiev para receber esta tranche, segundo o comunicado publicado após uma semana de reuniões entre as duas partes em Viena, na Áustria.

Os representantes do FMI, o ministro das Finanças ucraniano, Sergii Marchenko, e o governador do banco central, Andriy Pyshnyi, assinaram um acordo sobre a política de reformas exigida como contrapartida. Cabe agora ao Conselho de Administração do FMI examinar o texto e autorizar que os fundos sejam desbloqueados. Um primeiro pagamento de 2,7 mil milhões de dólares já tinha sido efetuado.

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Este programa do FMI, garantido pelos Estados que apoiam a Ucrânia desde a invasão do seu território pela Rússia, em fevereiro de 2022, integra-se num programa mais vasto de 115 mil milhões de dólares, envolvendo outras organizações e credores bilaterais.

A Ucrânia prometeu em troca deste apoio económico proceder às reformas necessárias, nomeadamente para lutar contra a corrupção, e “as autoridades do Estado devem estar à altura de realizar compromissos políticos difíceis“, advertiu o FMI.