775kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

EUA em contrarrelógio para evitar incumprimento. Os pontos centrais do acordo que Biden fez com os republicanos

Este artigo tem mais de 6 meses

Os republicanos forçaram o aumento dos gastos com a defesa. Já os democratas garantiram os apoios às energias limpas. Aprovação da lei que suspende o limite da dívida não está garantida no Congresso.

GettyImages-1258289818
i

A votação da lei que aumenta o teto da dívida começa esta quarta-feira à tarde e a aprovação não está garantida

Bloomberg via Getty Images

A votação da lei que aumenta o teto da dívida começa esta quarta-feira à tarde e a aprovação não está garantida

Bloomberg via Getty Images

O presidente norte-americano, Joe Biden, e o líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes chegaram, no domingo, a um acordo de princípio para aumentar o limite da dívida dos EUA durante os próximos dois anos e, dessa forma, evitar um cenário inédito de incumprimento da maior economia do mundo — que poderia ter “consequências catastróficas”, como avisara a secretária do Tesouro, Janet Yellen.

Apesar do acordo entre a Casa Branca e a cúpula do Partido Republicano na Câmara Baixa do Congresso, falta ainda a aprovação formal. A votação do acordo começa esta quarta-feira à tarde, adianta o Washington Post, e o mais provável é que a lei seja aprovada, apesar das inúmeras críticas vindas, ao longo dos últimos dias, dos extremos do sistema político dos EUA — tanto da ala mais à direita do Partido Republicado como da ala mais progressista do Partido Democrata.

Apesar de provável, a imprensa americana não dá como certa a aprovação da lei na Câmara dos Representantes. Os democratas estão em minoria e o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Kevin McCarthy, que negociou a lei com o presidente Joe Biden, está a enfrentar a oposição do Freedom Caucus, um grupo de republicanos mais conservadores, que está a tentar angariar votos para chumbar a lei.

Depois da votação na câmara baixa do Congresso, o acordo, a ser aprovado, subirá ao Senado, onde terá de ser aprovado e enviado para promulgação de Joe Biden, que tem até dia 5 de junho, segunda-feira, para o fazer, antes de o país entrar em default. Também no Senado se esperam dificuldades, uma vez que uma regra regimental obriga a que a lei seja aprovada por 60 dos 100 senadores (sendo que o Partido Democrata tem apenas 51).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Kevin McCarthy e Joe Biden negociaram os termos do acordo que começa a ser votado esta quarta-feira

Se tiver luz verde, o acordo suspenderá o limite de dívida de 31,4 triliões de dólares, que está prestes a ser atingido. Numa conversa que durou cerca de hora e meia, o presidente Biden acedeu à exigência de McCarthy, e dos republicanos, para cortar dez mil milhões de dólares num investimento de larga escala (de 80 mil milhões de dólares) para reforçar a Internal Revenue Service, que é a agência federal responsável pela cobrança de impostos) e que os republicanos temiam que seria usado para contratar um contingente de novos agentes para auditar os americanos, diz a CNN; este é um dos pontos que gera mais contestação na ala mais à esquerda do Partido Democrata, que tinha a expectativa de combater os esquemas fiscais que servem, muitas vezes, para fugir ao pagamento de impostos.

Covid e vacinas

O Partido Republicano garante também a subida dos gastos previstos no sector militar (um aumento para os 886 biliões no próximo ano) e a manutenção das verbas para os cuidados de saúde dos veteranos de guerra, duas das suas maiores bandeiras. Os republicanos conseguiram ainda que parte das verbas destinadas ao combate à Covid-19 fosse direcionada para a defesa, explica o New York Times. Ainda assim, os democratas exigiram que se mantivesse ativo o projeto NextGen, que visa desenvolver a próxima geração de vacinas e tratamentos contra o coronavírus.

Por seu lado, os democratas garantem que se mantém o perdão de parte da dívida dos antigos estudantes universitários, embora, para as pessoas que tenham agora altos rendimentos e portanto não tenham direito ao perdão parcial da dívida, se mantenha agendado para setembro o início do reembolso.

Outra vitória dos democratas nas negociações está relacionada com o clima. Os republicanos queriam revogar os subsídios à energia limpa mas todos os apoios serão mantidos. Na área social, o Partido Democrata rejeitou a intenção dos republicanos de aplicar cortes significativos nos programas de assistência social e até conseguiu estender o acesso para pessoas sem abrigo e jovens que estiveram em orfanatos. Ainda assim, os republicanos conseguiram estender até aos 55 anos os requisitos exigidos para o acesso aos vales de alimentação (até agora, as limitações de acesso só se aplicavam até aos 49 anos)

Assine a partir de 0,10€/ dia

Nesta Páscoa, torne-se assinante e poupe 42€.

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver oferta

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine a partir
de 0,10€ /dia

Nesta Páscoa, torne-se
assinante e poupe 42€.

Assinar agora