Dos 4.800 abrigos inspecionados na Ucrânia, 20% não têm condições de uso e centenas estavam fechados, segundo a vistoria que Volodymyr Zelensky ordenou aos abrigos do país. Este sábado, ficou também a saber-se, pela voz do Presidente ucraniano, que a Ucrânia está preparada para lançar a contraofensiva.

E numa altura em que alguns países tentam incluir-se em eventuais negociações para a paz, a  Indonésia chegou-se à frente e propôs um plano de paz para a guerra que inclui a realização de um referendo, organizado pelas Nações Unidas, nos territórios disputados. Mas a Ucrânia já recusou essa possibilidade.

O que aconteceu nas últimas horas?

    • Zelensky garante que a Ucrânia está pronta para lançar a prometida contraofensiva, embora tenha avisado que não se sabe quanto tempo vai demorar nem de que modo, ao certo, vai acontecer. Mas acredita que os militares ucranianos vão ter “sucesso”. 
    • Já começou a vistoria aos abrigos na Ucrânia, ordenada por Volodymyr Zelensky depois de três pessoas terem morrido, em Kiev, por não terem tido acesso a um. Segundo a Sky News, em 4.800 abrigos inspecionados, 20% não estavam em condições de ser usados e 252 estavam fechados.
    • A Indonésia propôs um plano de paz para a guerra na Ucrânia que inclui a criação de uma faixa desmilitarizada entre as forças russas e as forças ucranianas e a realização de um referendo, organizado pelas Nações Unidas, nos territórios disputados. 
    • Mas a Ucrânia rejeitou a proposta. Em declarações citadas pela Reuters, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Oleg Nikolenko, argumentou que “não existem territórios disputados entre a Ucrânia e a Federação Russa para que sejam lá realizados referendos”.
    • Pelo menos duas pessoas terão morrido e outras duas terão ficado feridas este sábado depois de um conjunto de bombardeamentos ucranianos na região de Belgorod, em solo russo — nas proximidades da fronteira com a Ucrânia.
    • O líder do grupo paramilitar Wagner admitiu, este sábado, que está preparado para enviar as suas unidades para defender a região russa de Belgorod, se for necessário.

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