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A sinagoga Kandoorie, no Porto, foi vandalizada durante a madrugada de quarta-feira. Os autores grafitaram a entrada do edifício, onde é possível ler “Free Palestine” (libertem a Palestina) e “End Israel Aparteid” (acabem com o Apartheid de Israel). As autoridades já estiveram no local.
De acordo com imagens de videovigilância a que o Observador teve acesso, o ataque aconteceu poucos minutos depois das 5h de quarta-feira. Um homem de capuz — o único que se vê nas imagens — aproxima-se do edifício da sinagoga e escreve as frases. O ato dura cerca de quatro minutos.
Numa nota enviada às redações, Gabriel Senderowicz, presidente da Comunidade Israelita do Porto, diz que a vandalização do templo judaico, que “é o maior da Península Ibérica“, mostra que “o ódio a Israel manifesta-se também contra os judeus em geral, cuja cultura, religião e sucesso são deplorados.”
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O ato de vandalismo aconteceu cinco dias depois do início da ofensiva do grupo Hamas em Israel. Do lado palestiniano, os últimos balanços dão conta de pelo menos 1.050 mortos e mais de 5.100 feridos, enquanto que em Israel a guerra já provocou pelo menos 1.200 mortos e 2.300 feridos. As Nações Unidas estimam também que existam mais de 260 mil desalojados desde o início da guerra no passado sábado.
Além disso, a única central elétrica na Faixa de Gaza, que fornece toda a eletricidade na região, ficou sem combustível nesta quarta-feira, cerca das 15h hora local (13h em Lisboa) sucedendo uma medida anunciada na segunda-feira pelo Ministério da Defesa israelista de “cerco total” em Gaza, implicando o corte de “eletricidade, água e gás” no local.
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