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João Tiago Silveira, atual sócio da firma de advogados Morais Leitão e ex-secretário de Estado no Governo de Sócrates, também foi constituído arguido na investigação levou ao pedido de demissão por parte de António Costa.

“Confirmo que fui constituído arguido no âmbito do processo tornado público na passada terça-feira. Guardarei os meus comentários para a sede e momento próprios, se e quando me confrontarem com factos concretos”, afirmou João Tiago Silveira num comunicado que foi obtido pelo Observador e noticiado pelo jornal Eco.

“Perante o ruído que se tem instalado e antes que suspeitas sem contraditório se consolidem na opinião pública, quero deixar muito claro o seguinte: ao longo da minha vida profissional, nunca confundi o exercício de funções públicas e de funções privadas, em particular da profissão de Advogado. Mas há uma nota comum em toda a minha carreira, no setor público e no setor privado: a honestidade e o estrito respeito pela legalidade”, diz João Tiago Silveira.

O jurista foi porta-voz do PS liderado por José Sócrates em 2009, depois de ter sido trazido para o PS por Sérgio Sousa Pinto. Mais tarde, foi adjunto de António Vitorino e António Costa nos governos de Guterres e também secretário de Estado de Alberto Costa, que foi ministro da Justiça de José Sócrates.

João Tiago é sócio da Morais Leitão desde 2017 e coordena o departamento de direito público, urbanismo e ambiente.

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