O PCP não conseguiu regressar à assembleia legislativa dos Açores depois de, em 2020, ter ficado sem assento parlamentar. Paulo Raimundo reconheceu que o resultado “ficou aquém” do pretendido pelo partido, que tinha como objetivo eleger um representante para “influenciar a correlação de forças” na região. A ambição foi travada por 84 votos, o número de eleitores que o PAN conquistou a mais do que o PCP e que lhe garantiu manter um deputado único.

O secretário-geral do PCP, na reação aos resultados, disse que a “CDU foi alvo de silenciamento, discriminação e bipolarização forçada entre PS e PSD, agitando o Chega e chamando o risco da ingovernabilidade como instrumento para desvalorizar caminho e opções políticas que respondessem aos problemas dos açorianos”.

Já o Livre também se mantém fora do parlamento regional dos Açores. Rui Tavares destacou que o partido conseguiu “duplicar os votos” e “subir em percentagem”, comparou-se com outros partidos (“infelizmente não ocorreu em mais nenhum caso à esquerda”), mas não cantou vitória na noite eleitoral. Além de assegurar que o resultado vai fazer “redobrar os esforços”, alertou também que a maioria deve ser respeitada e notou que “devem ser retirados ensinamentos para as forças progressistas no país como um todo”.

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