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Os eurodeputados condenaram esta quinta-feira, numa resolução, o ataque do Irão a Israel, saudaram o reforço das sanções a Teerão e alertaram para os perigos da escalada da violência na região.

No mesmo texto em que condena os ataques iranianos, na noite de 13 para 14 de abril, o Parlamento Europeu (PE) lamentam também o ataque de Israel ao consulado do Irão em Damasco, lembrando que as instalações diplomáticas e consulares estão protegidas pelo direito internacional.

A resolução, aprovada por 375 votos a favor, 20 votos contra e 58 abstenções, congratula-se com a decisão do Conselho da União Europeia (UE) que impõe sanções ao Irão, nomeadamente ao fabrico e ao fornecimento pelo país de drones e mísseis não tripulados à Rússia e à região do Médio Oriente, e apelam a que sejam urgentemente postas em prática.

O corpo de Guardas da Revolução Islâmica deve ser incluído na lista da UE de organizações terroristas, uma decisão que o PE diz ser há muito necessária, devido às atividades desta organização no solo europeu.

Os eurodeputados apelam ao Conselho e ao Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, para adicionar o Hezbollah à mesma lista.

O PE reitera o seu apoio à segurança de Israel e dos seus cidadãos e condenam os lançamentos simultâneos de foguetes levados a cabo pelo Hezbollah, no Líbano, e pelos rebeldes houtis, no Iémen, contra os Montes Golã.

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