Mais de 70 chefes de Estado e de Governo confirmaram presença na Conferência para a Paz na Ucrânia, que decorrerá entre 15 e 16 de junho, onde se incluem os principais líderes latino-americanos com a exceção do Brasil.

Fontes oficiais da Suíça, que organiza o encontro, também precisaram que não se deslocam ao país helvético os Presidentes de Cuba, Venezuela ou Nicarágua, países da América latina considerados próximos da Rússia.

Esta quinta-feira, o Presidente ultraliberal argentino, Javier Milei, confirmou a presença no evento, que decorrerá em Bürgenstock (centro do país).

No total, 160 Estados receberam um convite para participar no evento, no qual se admite a presença do Presidente dos EUA, Joe Biden, que nos dias anteriores estará na vizinha Itália para participar na cimeira do G7.

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O Governo chinês, que recentemente reforçou as suas relações com a Rússia na sequência da visita do Presidente Vladimir Putin a Pequim, ainda não indicou se pretende participar na Conferência.

O Governo russo não foi convidado, suscitando duras críticas do Governo de Putin. Moscovo tem assinalado que sem a sua participação não será possível qualquer avanço em direção a uma solução política da guerra na Ucrânia.

O evento foi coordenado com o Governo da Ucrânia, que solicitou à Suíça para organizar a iniciativa e no seguimento da primeira conferência internacional em meados de 2022 sobre a reconstrução da Ucrânia após o final da guerra.

O complexo hoteleiro de Bürgenstock fica situado num promontório, uma zona com acesso através de uma única estrada e fácil de isolar no âmbito das estritas medidas de segurança que vão ser adotadas.