O primeiro-ministro cessante dos Países Baixos, Mark Rutte, salientou esta segunda-feira que há um consenso em torno do pacote dos nomes para os cargos dirigentes da União Europeia (UE), mas ressalvou ser preciso esperar pelo final dos encontros.
Para já, há um consenso emergente em torno dos nomes [para presidente da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, bem como para a chefia da diplomacia da UE], o que é positivo”, afirmou.
Em declarações aos jornalistas, Rutte referiu que “os líderes da UE vão discutir no jantar informal hoje [esta segunda-feira] um pacote [de nomes], mas só deverão decidir na próxima semana“, na reunião formal do Conselho.
Em vias de ser substituído na liderança do governo de Haia pelo líder da extrema-direita, Geert Wilders, Rutte referiu ainda que no que respeita à política externa, o programa de governo se mantém inalterado.
Os líderes da União Europeia (UE) — incluindo o primeiro-ministro, Luís Montenegro — reúnem-se esta segunda-feira à noite num jantar informal em Bruxelas para debater o próximo ciclo institucional, uma semana depois das eleições europeias, que deram a vitória ao Partido Popular Europeu (PPE), seguido dos Socialistas e Democratas (S&D) e dos liberais do Renovar a Europa.
O ex-primeiro-ministro António Costa (S&D) é um dos nomes apontados para substituir Charles Michel na presidência do Conselho Europeu para o próximo mandato de dois anos e meio.
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O pacote inclui Ursula von der Leyen (PPE) para um novo mandato à frente da Comissão Europeia e a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas (Liberais), para alta representante para a Política Externa da UE, além da recondução de Roberta Metsola para uma das partes do mandato no Parlamento Europeu.
À reunião desta segunda-feira, segue-se, em 27 e 28 de junho, uma cimeira informal.
