Braçada atrás de braçada e polémica atrás de polémica. Assim continua Luana Alonso, nadadora paraguaia que competiu nos Jogos de Paris. Depois de anunciar a reforma aos 20 anos (logo após ter sido eliminada da prova dos 100m mariposa) e ter sido expulsa da Aldeia Olímpica pela comitiva do próprio país, a atleta voltou a usar a rede social Instagram e está de novo no centro das atenções.
O Diario Hoy avança que a nadadora e ‘influencer’ fez um direto na sua página pessoal de Instagram onde fez declarações controversas. Desde o desgosto de representar o Paraguai (seu país de origem) até uma confissão já antes anunciada: “Quero mais representar o Estados Unidos”, reforçou a nadadora que vive no Texas.
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Classificada para os Jogos Olímpicos através das vagas de Universalidade (vagas para países sub-representados nos Jogos), Luana Alonso, que já havia negado ter sido expulsa dos Jogos, mostrou-se descontente pela forma como foi tratada pelo Comité Olímpico do Paraguai:
“Dizem-me que vou apenas [aos Jogos Olímpicos] por causa das vagas da Universalidade. Querem humilhar-me e dizem ‘não é nada de especial que vás pela Universalidade’, mas nunca uma mulher paraguaia conseguiu uma marca para os Jogos Olímpicos. E dizerem-me esse tipo de coisas quando ainda por cima estou a um segundo de distância, o que não é nada. Em vez de apoiarem e dizerem ‘bem, nós confiamos nos atletas’, não, dizem que vou pela Universalidade. Por isso, para mim não me dá gosto competir pelo Paraguai.”
“As vagas de Universalidade são a oportunidade para atletas de Comités Olímpicos Nacionais sub-representados fazerem parte dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Essas vagas são projetadas para aumentar a diversidade dos países participantes no programa Olímpico, e podem representar a oportunidade de uma vida para muitos atletas”, esclarece a página oficial dos Jogos Olímpicos.
Sem nunca terem sido clarificados os motivos de uma alegada expulsão da Aldeia Olímpica, o fim precoce da carreira de Luana Alonso parece afogar-se em polémicas.