A fundação sem fins lucrativos do ator George Clooney e da advogada de Direitos Humanos Amal Clooney foi proibida por Moscovo de atuar na Rússia e junta-se a dezenas de grupos estrangeiros que foram designados como “indesejáveis” pelo regime de Vladimir Putin.

O grupo norte-americano sem fins lucrativos criado pelo casal foi acusado de “levar a cabo um trabalho à escala de Hollywood com o objetivo de desacreditar a Rússia”, afirmou o gabinete de Igor Krasnov, procurador-geral russo, no Telegram.

A Rússia alega que a fundação “apoia ativamente falsos patriotas que abandonaram o país e membros de associações extremistas e organizações terroristas proibidas sob a capa de ideias humanitárias”. “Os ‘lutadores pela justiça’ da Madison Avenue promovem iniciativas para processar os principais dirigentes russos e reproduzem publicamente avaliações negativas de pseudo-especialistas sobre a legislação russa relativa a agentes estrangeiros e ONG”, descreve ainda o representante da Justiça russa.

Amal Clooney apela a maiores esforços na investigação de crimes na Ucrânia

Em 2022, pouco depois da invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia, Amal Clooney declarou publicamente que o país sob ataque se tinha tornado num “matadouro em pleno coração da Europa“. A advogada explicou que, embora a resposta internacional à guerra na Ucrânia não tenha precedentes, o mundo e a própria ONU podiam ter realizado mais esforços para prevenir este conflito.

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A Rússia começou a atribuir a classificação de “indesejável” em 2015. A lista inclui órgãos de comunicação social, grupos políticos, religiosos e culturais que foram banidos pelo país por representarem uma ameaça à segurança da população russa.