O site do AforroNet, que é a principal forma utilizada pelos portugueses para investir em certificados de Aforro, está em baixo há vários dias e o IGCP – organismo público que gere a dívida do Estado – reconhece que houve um “acesso indevido” a dados pessoais que foi comunicado às autoridades e que motivou um reforço da segurança. Ainda assim, garante que não se tratou de um ataque informático e que não houve qualquer impacto na segurança das aplicações financeiras.
Desde 23 de agosto, a última sexta-feira, que se pode ler no site da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) que “o Serviço AforroNet está suspenso para melhoria das condições de segurança“. “O IGCP pede desculpa pelo inconveniente causado e compromete-se a ser breve na conclusão dos trabalhos em curso”, ou seja, não há previsão de regresso à normalidade.
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Em declarações enviadas ao Observador, o IGCP confirmou que “foi identificado um incidente, que não resultou de um ataque informático, e que justificou a decisão de suspender temporariamente a plataforma AforroNet para uma intervenção de melhoria da plataforma”. O jornal Expresso acrescenta que esse “acesso indevido” foi comunicado à Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) para investigação.
“A segurança das aplicações financeiras dos aforristas nunca esteve, nem está em risco“, garante o IGCP, reiterando que “a intervenção na plataforma AforroNet deverá estar concluída brevemente”.
Utilizadores do AforroNet viram-se para a app dos CTT
Segundo o Jornal de Negócios, na edição desta quinta-feira, os utilizadores estão a encontrar uma alternativa na app dos CTT, que passou recentemente a poder ser usada para estas operações.
Já pode subscrever certificados de aforro através da “app” dos CTT
“Os CTT têm sentido um aumento de associações de contas, consultas e subscrições na plataforma Aforro Digital na app CTT e estão preparados para responder a esse aumento tendo, inclusivamente, reforçado a capacidade de resposta dos nossos canais”, afirmou fonte oficial dos CTT, acrescentando que na terça-feira foi batido o recorde de adesões e subscrições e a expectativa é que “a tendência se poderá manter nos próximos dias”.
