O argentino Rodolf Lohrmann, um dos cinco presos que fugiu no passado sábado da prisão de Vale de Judeus, terá sido o cérebro do plano de fuga, que terá começado a ser delineado há seis meses, altura em que este recluso foi transferido da cadeia de Monsanto para a de Vale de Judeus, avança o Expresso.

Aliás, de acordo com o mesmo jornal, quatro dos cinco presos que fugiram estiveram na prisão de Monsanto e terá sido aí que os portugueses Fernando Ferreira e Fábio Loureiro, o argentino Rodolf Lohrmann e o inglês Mark Roscaleer se conheceram. Apenas o georgiano Shergili Farjiani não fazia parte do grupo.

Vale de Judeus. Depois da fuga, sala de vigilância das câmaras passa a ter dois guardas prisionais em permanência

Além do argentino, o português Fernando Ferreira terá sido também uma peça fundamental no plano de fuga. Estes dois presos terão estudado as rotinas dos guardas prisionais, o que lhes permitiu perceber, por exemplo, que a segurança diminuía durante o período das visitas, tal como aconteceu no passado sábado.

Nenhum destes cinco homens foi encontrado e a Polícia Judiciária está, por estes dias, a interrogar os guardas prisionais que estavam de serviço no dia da fuga. Esta sexta-feira, será ouvido o guarda que estava de serviço na sala de monitorização das câmaras de videovigilância.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR