Se as eleições legislativas fossem hoje, a coligação AD (PSD, CDS-PP e PPM) receberia 33% das intenções de voto, revela uma sondagem do CESOP — Centro de Sondagens da Universidade Católica feita para a RTP, Antena 1 e Público. É uma recuperação de dois pontos percentuais face à última sondagem, feita em julho, e em que era dada vantagem ao PS nas intenções de voto. 

Sondagem dá empate técnico entre PS e AD (mas com ligeira vantagem para os socialistas)

Porém, o CESOP nota que os resultados ainda se mantêm dentro da margem de erro. Ou seja, serão precisas mais sondagens para confirmar esta “alteração de posição”.

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Esta sondagem foi feita entre 17 e 23 de outubro de 2024. O PS, o segundo partido com mais intenções de voto (29%), recua quatro pontos percentuais face à sondagem anterior.

O Chega alcançaria 18%, uma recuperação de quatro pontos percentuais face a julho, quando tinha caído 5 p.p. Esta tendência, diz o CESOP “parece apontar para alguma volatilidade de parte significativa do possível eleitorado deste partido”.

A IL alcançaria 6% das intenções, uma queda de um ponto percentual. Já o BE (4%), CDU (3%), Livre (3%) e PAN (2%) mantêm as intenções de votos face a julho.

Inquiridos dão nota “razoável” à atuação do Governo de Montenegro

A sondagem da Católica também avalia a atuação do Governo. A maioria dos inquiridos (57%) dá uma nota “razoável” à atuação do executivo, mantendo a tendência da sondagem anterior.

Já 18% avaliam o Governo com um desempenho negativo, de “mau” e “muito mau”. Outros 22% dão nota positiva, entre “bom” e “muito bom”.

Montenegro tem a nota mais elevada entre líderes partidários, mas é Pedro Nuno Santos quem mais subiu

Os participantes na sondagem foram também inquiridos sobre que nota entre 0 e 20 valores dão aos líderes partidários. Luís Montenegro, do PSD, tem a nota mais elevada, 12 valores, uma subida de 0,6 face à sondagem anterior.

O segundo lugar pertence a Pedro Nuno Santos, o secretário-geral do PS, que tem 10,4 valores e a maior subida face à sondagem anterior (0,8). Rui Rocha, da IL, ocupa o terceiro lugar, com 9,2 valores (subida de 0,2) e Rui Tavares tem nove valores (subida de 0,3).

Mariana Mortágua, do BE, é a única que desce face à sondagem anterior (-0,4), com uma avaliação de 7,9 valores. Inês Sousa Real, do PAN, sobe 0,2 para 7,5 valores. André Ventura, do Chega, sobe 0,5 para 7,1 valores e Paulo Raimundo, do PCP, fica com a nota inalterada, nos 7 valores.

Marcelo Rebelo de Sousa sobe nas avaliações após queda nas sondagens anteriores

O Presidente da República tem vindo a cair nas sondagens da Católica. A avaliação, numa escala entre 0 e 20 valores, é agora de 10,1 valores, uma subida face à note de 9,4 valores em maio deste ano.

Marcelo Rebelo de Sousa está longe da nota de 15,7 valores de quando começou o segundo mandato, em janeiro de 2021.

A sondagem do CESOP foi feita a 1025 inquiridos, com uma margem de erro máxima de 3% e um nível de confiança de 95%.