O tema começou a circular nas redes sociais após uma publicação de um galardoado jornalista e cronista do Financial Times que escreve normalmente sobre assuntos internacionais. No X, Gideon Rachman contava um dos alegados efeitos secundários da chegada de tropas norte-coreanas à Europa para se juntarem ao esforço de guerra da Rússia contra a Ucrânia.

“Uma fonte confiável diz-me que os militares norte-coreanos que foram enviados para a Rússia nunca tiveram acesso ilimitado à internet antes”, começa por contar Gideon Rachman numa publicação partilhada esta terça-feira. Depois, o jornalista desvenda o que estará a causar o acesso desenfreado a conteúdos online: desde que vieram para a Europa, os militares da Coreia da Norte estão “a devorar pornografia”.

O tema ganhou ainda mais destaque quando o porta-voz do Departamento da Defesa norte-americano fez comentários sobre o assunto. Charlie Dietz não confirmou nem negou a informação. O responsável assinalou, citado pelo Politico, que os Estados Unidos “não conseguem verificar os hábitos extracurriculares norte-coreanos”.

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O Pentágono está, de acordo Charlie Dietz, mais preocupado “com assuntos mais sérios” na relação entre a Coreia do Norte e a Rússia.

“Sobre o acesso à internet, essa é uma questão que seria melhor que fosse dirigida a Moscovo. Atualmente, a nossa atenção mantém-se em apoiar a Ucrânia e trabalhar em preocupações regionais mais significativas”, rematou Charlie Dietz.

Da “ameaça à Europa” à “expansão” do conflito: os riscos da entrada de tropas norte-coreanas na guerra da Ucrânia

Neste momento, já estarão cerca de três mil militares norte-coreanos a lutar contra tropas ucranianas na região de Kursk e no Donetsk.