O presidente da Câmara de Vila do Conde considerou esta quarta-feira que a construção de uma nova ponte rodoviária sobre o rio Ave, na parte poente da cidade, é decisiva para o desenvolvimento económico do concelho.
“Não é apenas a mobilidade dos vila-condenses, ou de quem nos visita, que está em casa, mas sim de todo um tecido empresarial instalado no concelho, onde estão a acontecer investimentos enormes, nomeadamente de empresas multinacionais. Esta ponte será decisiva para todos“, disse Vítor Costa.
O autarca socialista revelou que a construção da infraestrutura, avaliada em 20 milhões de euros, já estava a ser debatida com o anterior governo do PS, mas que também tem merecido a “sensibilidade” do executivo agora liderado pelo PSD.
“Já tive uma reunião no Ministério das Infraestruturas onde abordei a importância desta ponte e o ministro [Miguel Pinto Luz], que já veio visitar o local, mostrou sensibilidade para este assunto”, partilhou Vítor Costa.
O autarca lembrou que as acessibilidades para a nova ponte, que está projetada para ser construída em paralelo com a já existente ponte do Metro, estão “praticamente concluídas”, faltando a travessia com uma extensão de 70 metros.
“Já nos propusemos a fazer o projeto, em colaboração com as entidades estatais. As acessibilidades, quer do lado de Vila do Conde, quer na parte de Azurara estão já preparadas”, garantiu.
Vítor Costa considerou que o investimento de 20 milhões no equipamento “seria uma gota de água no esforço nacional, mas impossível de ser feito com o orçamento municipal“, vincando a “necessidade para melhorar a mobilidade no concelho”.
“Esta ponte é decisiva para toda a região, porque além do fluxo de pessoas, temos em Vila do Conde empresas de dimensão regional, nacional e internacional que iriam beneficiar com esta infraestrutura”, completou.
Vítor Costa abordou o tema durante um encontro com jornalistas, no qual fez o ponto de situação de várias obras no concelho e também anunciou algumas medidas nacionais.
Nesse capítulo, o presidente de Câmara de Vila do Conde divulgou a abertura de uma segunda fase do Programa Municipal de Apoio ao Arrendamento Municipal, para famílias em situação vulnerável.
Esta segunda fase do projeto está destinada a agregados familiares que, numa primeira instância, ficaram excluídos do apoio por terem valores de arrendamento superiores ao plasmado no regulamento.
Agora, mesmo que o valor da renda supere os 635 euros mensais, cifra que balizava o teto máximo elegível para apoio, as famílias poderão candidatar-se a este auxílio, podendo receber, caso cumpram os critérios, até 50% desse valor, por mês.
A Câmara de Vila do Conde alocou uma verba de 150 mil euros para este Programa Municipal de Apoio ao Arrendamento Municipal, sendo que na primeira fase foram utilizados 80 mil euros para apoiar 36 famílias.
A medida tem a duração máxima de três anos e é destinada a famílias que tenha residência em Vila do Conde há, pelo menos, dois anos.